Mauricio Assumpção - Vitor Silva/SSPress
Mauricio AssumpçãoVitor Silva/SSPress
Por O Dia

Rio - O ex-presidente do Botafogo, Mauricio Assumpção, foi convocado a depor nesta semana para responder o questionário elaborado pelo departamento jurídico alvinegro, que deseja apurar o empréstimo da Odebrecht ao clube durante a gestão do ex-mandatário. Inicialmente, o depoimento aconteceria no dia 1º de junho, mas acou sendo adiado por conta das greves dos caminhoneiros.

"Eu recebi sim, a intimação inicial. Ela foi deixada na portaria do meu condomínio, onde moro em Areal. O oficial não me achou porque eu estava trabalhando. Quando eu cheguei em casa, a portaria me entregou e fiz contato imediatamente com minha advogada. Havia uma preocupação para a data marcada para essa intimação. O país ainda vivia a consequência da greve dos caminhoneiros. Seria complicado o deslocamento até Três Rios assim como da minha advogada do Rio de Janeiro até lá. A advogada entrou em contato com o inspetor responsável e fizeram a transferência da data para essa semana", disse Assumpção em entrevista à Rádio Globo.

Caso não comparecesse à Delegacia Policial, o ex-presidente poderia ser levado de maneira coercitiva para depor. Assumpção já prestou um depoimento sobre o caso. Na época, ele se defendeu dizendo que as acusações beiravam o ‘absurdo’.

O inquérito policial apura uma suposta simulação de contrato de empréstimo de 20 milhões de reais ao clube no mandato do ex-presidente durante o fechamento do Engenhão. Na outra via da justiça, a Odebrecht cobra do Botafogo, após mais de quatro anos, o valor do empréstimo corrigidos que superam a casa dos R$ 35 milhões.

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