Revoltada com queda na Sul-Americana, torcida picha muros no Nilton Santos e Barroca fica cada vez mais ameaçado no cargo
Barroca precisa indicar um novo caminho para o Botafogo superar a crise após a queda na Sul-AmericanaDaniel Castelo Branco / Agência O Dia
Por O Dia
Após a eliminação na Copa Sul-Americana, o silêncio. Foi assim que a delegação do Botafogo desembarcou no começo da noite de ontem, no Aeroporto Santos Dumont, um dia depois da derrota para o Atlético-MG — 2 a 0, no Independência, resultado que sacramentou a queda da equipe nas oitavas de final da competição continental.
Agora, não resta outra saída para o técnico Eduardo Barroca, cujo trabalho já começa a ser muito questionado, a não ser encontrar alternativas para fazer o Botafogo vencer o Avaí, domingo, em Florianópolis, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Alvinegro está há seis partidas sem um triunfo — quatro pela Série A e duas pela Copa Sul-Americana.
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Muros pichados no Nilton Santos
Revoltada pelo péssimo momento vivido pela equipe, a galera descontou sua raiva em um dos muros do Estádio Nilton Santos, que amanheceu pichado e com recados nada amigáveis: "Time sem vergonha" e "Vai morrer".
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A queda na Sul-Americana trará consequências futuras para os cofres do clube, que deixará de receber mais de R$ 2 milhões de bônus pela classificação, o que praticamente garantiria mais um mês de pagamento da folha salarial alvinegra.
Ciente de que o momento é mais do que turbulento, Barroca enxerga no adversário catarinense, lanterna do Campeonato Brasileiro, o cenário perfeito para conseguir respirar e subir um pouco mais na tabela. No entanto, se não vencer, é bem capaz de a diretoria começar a procurar possíveis substitutos no mercado de treinadores.
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Contra o Avaí, o Glorioso terá os retornos dos zagueiros Joel Carli e Gabriel, que não enfrentaram o Atlético-MG por suspensão automática pelo cartão vermelho — no compromisso de ida, no Nilton Santos (derrota por 1 a 0 para o Galo) — e por questões contratuais, respectivamente.