Honda chegou como ídolo ao Botafogo, mas não caiu nas graças da torcida - Vitor Silva / Botafogo
Honda chegou como ídolo ao Botafogo, mas não caiu nas graças da torcidaVitor Silva / Botafogo
Por LUCIANO PAIVA

Virtualmente rebaixado no Campeonato Brasileiro, o Botafogo — 19º colocado, com apenas 23 pontos ganhos — vive um momento turbulento fora das quatro linhas. Logo após a derrota por 2 a 0 para o Corinthians, domingo, no Estádio Nilton Santos, o zagueiro Marcelo Benevenuto, um dos piores em campo, e o atacante Matheus Babi teriam sido flagrados por torcedores na boate All Inn, na Barra da Tijuca.

Se já não bastasse a péssima situação do clube na temporada, os dois atletas também teriam deixado claro que não se preocupam nem um pouco com o aumento no número de mortes causadas pela pandemia da Covid-19. No interior do estabelecimento, torcedores relataram o caso para integrantes da Fúria Jovem, a principal organizada do clube. Cerca de 20 membros foram à porta da boate 'enquadrar' os atletas.

O ex-jogador e hoje comentarista Carlos Alberto, além do também ex-atleta Sandro Silva, foram até a rua para tentar acalmar a situação. Após um longo período de conversas, Benevenuto e Babi conseguiram sair com escolta da Polícia Militar. Em contato com o Ataque, o empresário de Matheus Babi, Anselmo Paiva, contou que o jogador negou ter comparecido ao local. A assessoria de imprensa do Botafogo informou que ainda não estava por dentro do caso e o clube só deveria se posicionar depois de ouvir os dois jogadores.

A situação do Botafogo no Brasileiro é dramática. Após a derrota para o Corinthians, o risco de rebaixamento chegou aos 89%. Só o Coritiba tem mais possibilidades de cair. Em último, o Coxa reúne 93% de risco de jogar a Série B. O Goiás, com 85%, é outro clube perto de jogar a Segundona.

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