Ex-técnico do Botafogo lamenta discussão da torcida com Enderson Moreira e alerta: 'São sempre os mesmos' Foto: Reprodução/Premiere
Um clube como o nosso não pode estar onde está hoje. Vejo a grandeza estampada nas paredes, com ídolos e feitos, mas que carrega uma esperança de resgate que, a cada ano, fica mais dura.
Eu assumi essa missão e quero muito fazer um Botafogo melhor, que nos permita renovar as galerias com novos personagens, com novos títulos, com novos motivos para orgulhar as futuras gerações. Essa pressão eu faço questão e gosto de ter.
Meus reflexos no jogo foram de proteção aos atletas, instinto de defesa do meu grupo, por acreditar firmemente no nosso projeto e no compromisso deles. Não vamos deixar esse acesso escapar!
Já dei a volta no Brasil e vejo aqui algo muito diferente, de acolhimento, de envolvimento. A capacidade profissional, o olhar humano, o pensar no próximo. O Botafogo é diferente. A sua torcida é diferente.
A minha experiência no futebol me faz entender o poder de uma palavra de apoio, de energia positiva, e também das consequências de uma crítica, por isso reagi daquela forma. Sei das virtudes e das imperfeições de cada atleta, o quanto podem render e onde podem chegar, mas entendo a torcida. Não é de hoje, não é comigo, não é com esse time, é de um contexto muito maior.
Eu gostaria de pedir apoio total e irrestrito a esses atletas. Porque se tem “alguém” que pode devolver o Botafogo à Série A esse “alguém” são eles. Falta muito pouco, apenas 10 jogos. Estamos dentro da zona de acesso. É hora de unir, de cada um entender o seu papel e influência. E, acima de tudo, somar.
Conto com cada um de vocês!
Um abraço a todos,
Enderson Moreira."
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