Prefeito Eduardo Paes e Durcesio Mello, presidente do BotafogoTwitter/Thiago Franklin

Rio - Em cerimônia realizada na tarde desta quarta-feira (22), Durcesio Mello, presidente do Botafogo, e Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, assinaram a renovação da concessão do Estádio Nilton Santos ao Alvinegro até 2051. O atual contrato se encerrava em 2031 e foi prorrogado por mais 20 anos.
"O Estádio Nilton Santos foi abraçado por nossa torcida. Estamos desenvolvendo jogo após jogo uma linda história de amor, carinho e cumplicidade. Vencemos mitos da época da fundação, críticas por dificuldade de acesso, queixas de que era longe. O botafoguense levou o Nilton Santos para a alma e o coração, para suas músicas. Fez dele o seu lar e território e vai fazer muito mais até 2051", celebrou o presidente do Botafogo, Durcesio Mello, completanto em seguida.
"Queremos fazer desse espaço um polo de referência nacional, atrair investidores, nos tornar uma arena de referência, gerar empregos, impactar essa comunidade, e tornar o Nilton Santos o símbolo do Botafogo que tanto sonhamos", finalizou.
Da cúpula Alvinegra, participaram também o vice-presidente Vinícius Assumpção e o CEO Jorge Braga. Também marcaram presença membros de gestões anteriores, como o ex-vice-presidente de marketing Ricardo Rotenberg e o ex-presidente Carlos Augusto Montenegro, além de ícones do Botafogo e autoridades municipais, como o secretário Pedro Paulo.
"A extensão leva em consideração três aspectos: o primeiro deles, um reequilíbrio do aspecto econômico e financeiro por conta de dois prejuízos que foram causados ao Botafogo. Primeiro deles: no período de 2013 a 2014 tivemos um problema na cobertura do estádio do Engenhão. O segundo deles: paralisação por 2 anos por causa da pandemia. O terceiro deles: o plano de investimento que o Botafogo tem e a Prefeitura, ao não ter custos com a manutenção do estádio, pode investir mais em saúde, educação, transporte", disse Pedro Paulo, secretário de Fazenda.
A renovação do contrato de concessão do Estádio Nilton Santos era tratada como prioridade, já que a diretoria do Botafogo trabalha na busca por um parceiro de gestão do local, além de empresas interessadas nos chamados "naming rights". Um contrato curto era o grande empecilho nesta missão.