Jeffinho começou a jogar futebol ainda na infância, no Nova Esperança, em Volta RedondaVítor Silva/Botafogo

O Botafogo, pela terceira vez seguida, não venceu em casa e desperdiçou a chance de aumentar a distância da zona de rebaixamento, que segue em cinco pontos. O desempenho no Nilton Santos, inclusive, explica o time estar no meio da tabela, sem conseguir embalar. Afinal, o empate em 0 a 0 com o América-MG foi o décimo tropeço em 13 jogos, o que deixa o Glorioso como o segundo pior mandante do Brasileirão.
São apenas 13 pontos somados em casa na competição, com três vitórias (sobre Fortaleza, Athletico-PR e São Paulo), quatro empates e seis derrotas. Com aproveitamento de apenas 33,3%, o Botafogo só está na frente do lanterna Juventude, que somou 11 pontos no Alfredo Jaconi.
"Todos acham que em casa é para ganhar, e fora pode perder. Eu acho que devemos ganhar sempre. E até estamos vencendo mais fora do que em casa. Jogamos sempre com a possibilidade de ganhar, produzimos para isso", avaliou Luís Castro após o empate com o América-MG, o que lhe rendeu mais vaias dos alvinegros.
"Não tenho nada que concordar ou discordar da torcida. Eu tenho que aceitar. Se as vaias forem para mim, melhor do que for para a equipe. Eu entendo a torcida, que vêm à procura de uma vitória e, quando não vem, é claro que desagrada. Jogar em casa ou fora, a única diferença é ter mais ou menos torcedores. Mas, para quem vive no futebol, o decisivo é focar naquele retângulo do jogo".
O problema do Botafogo no Nilton Santos em 2022 não se resume apenas ao Brasileirão. Pela Copa do Brasil, o time foi eliminado pelo América-MG com a derrota por 2 a 0. Também no estádio, e antes de Luís Castro assumir, o Glorioso perdeu os clássicos para Flamengo e Fluminense pelo Campeonato Carioca.