Jeffinho começou a jogar futebol ainda na infância, no Nova Esperança, em Volta RedondaVítor Silva/Botafogo

Rio - Um dos destaques do Botafogo no Campeonato Brasileiro, o atacante Jeffinho deu início ao sonho de criança de jogar futebol no Nova Esperança, de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, e abraçou o modo "peladeiro" de atuar, o que conserva até hoje. Ao falar sobre seu estilo de jogo, o jovem de 22 anos não se intimida e disse que, apesar de ter adaptação, contou com o apoio do treinador Luís Castro.
"Mais de um pra um, assim. Pode até dizer de peladeiro mesmo. Pega a bola, vai para cima, não tem medo de nada. Vai encarando, sai cortando, driblando e quando vê já está perto do gol. Que vai para cima, tenta resolver", explicou Jeffinho ao portal "globoesporte.com", que também falou sobre as instruções do técnico português:
"Ele falou para mim que via meus jogos no sub-23 e que era para eu fazer igual. Não era pra pegar a bola e tocar para trás, não. Ele queria que eu fosse para cima. Estilo peladeiro (risos)".
Além da essência que carrega desde a sua infância, Jeffinho enxerga o outro lado de obrigações e responsabilidades por atuar no futebol profissional. Com mudanças na parte tática, o atacante se vê tranquilo sob o comando de Luís Castro e mantém a segurança no que sabe fazer, que é jogar futebol.
"Mudou bastante (taticamente), mas as mesmas coisas que eu fazia antes eu faço agora, que é focar no futebol. Estou totalmente ligado. Claro que tem o extracampo e tenho mais responsabilidade. É isso que vai fazendo com que eu fique mais tranquilo. Não só ele (Luís Castro), como o meu estafe vem cobrando para jogar sem a bola. Porque com ela eu sei o que eu faço, mas sem a bola tem que recompor e marcar. Isso que ele me cobra bastante", concluiu.