Rio - Dois meses e meio após o anúncio de sua contratação, Pablo foi apresentado no Botafogo na tarde desta quarta (17), no Nilton Santos. O zagueiro ainda não jogou pelo Glorioso, já que sofreu lesão muscular durante os treinamentos. Relacionado para a partida contra o Atlético-GO, nesta quinta-feira (18), ele pode fazer sua estreia pelo clube alvinegro.
"A estreia sempre vai dar aquele frio na barriga. Mesmo com meus 32 anos, isso acontece ainda. Mas é uma coisa positiva de saber que estou vestindo uma camisa muito pesada e muito forte. Estou muito feliz de estar em um clube gigantesco como o Botafogo", disse o defensor.
"Foram dois meses de muita dedicação, de resiliência, não posso deixar de falar da minha família, que esteve do meu lado. Em relação ao jogo, estou muito bem, tenho trabalhado com o grupo já há duas semanas, estou preparado caso o mister precise de mim para eu dar meu melhor".
O zagueiro chegou por empréstimo do Flamengo até o final do ano. Ele retorna de lesão em um momento crucial para o Botafogo, que passa por problemas defensivos nos últimos jogos, se tornando mais uma opção para o técnico Artur Jorge resolver as adversidades do setor.
Confira outras respostas de Pablo
Artur Jorge
"Todo começo de trabalho existe uma adaptação. São três jogos, é claro que com os resultados negativos muitos não conseguem ver nada positivo, o que é normal no futebol. Já conseguimos ver alguma coisa positiva, é claro que precisamos melhorar, isso é óbvio, mas estamos nos unindo cada vez mais e trabalhando para entender esse novo estilo de trabalho, muito positivo na minha visão. Existe um processo que como atletas vamos nos dedicar o máximo possível para nos adaptar o mais rapidamente"
Ida para um rival
"A gente tem que saber lidar com isso. Existem situações que a gente não consegue controlar. Às vezes o que você pensa não sai do jeito que você planejou. Vestindo a camisa do Botafogo me traz várias lembranças positivas de oportunidades. Vejo como uma chance grandiosa de mostrar todo o trabalho que tive na minha carreira. Sobre o Rio de Janeiro, influenciou muito na minha decisão. Meus filhos estão adaptados"
Pressão da torcida
"Vivi várias situações difíceis no futebol, lesões, jogos. Claro que eu sei da responsabilidade. Claro que o que está acontecendo com os nossos defensores, não sei se é injusto, mas existe um time de 11 atletas. Para a bola chegar no gol precisa passar por 10 jogadores"
"Nossa identidade como equipe vai ser mostrada. Temos um treinador que está chegando agora com uma filosofia de trabalho interessante. Esse momento vai passar. O Botafogo vai voltar ao normal, pois temos jogadores de muita qualidade"
Duelo com o Vitória na Copa do Brasil
"Na maioria das vezes a gente não tem escolha. Nosso adversário vai ser o Vitória, que está se reestruturando, está na Série A. Vai ser um jogo duro, difícil. Vendo pelo lado de jogarmos [a primeira] em casa, acho muito positivo"
"Essa sequência sem vitórias é pesada, por tudo que a gente coloca como objetivos. Vamos trabalhar para que os jogos na nossa casa sejam positivos pela forma que têm que ser. Sem eles [torcedores], fica muito difícil, então trazer eles para o nosso lado é essencial"
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