John Textor é o acionista majoritário da SAF do BotafogoVítor Silva / Botafogo
Botafogo envia novo ofício à CBF destacando 'caos institucional' da arbitragem
Glorioso citou quatro jogos recentes em que entende atuação prejudicial da arbitragem
Rio - O Botafogo enviou um novo ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reclamando da arbitragem do Brasileirão. O que motivou a diretoria alvinegra foram lances na vitória por 2 a 0 sobre o Cuiabá, na última quarta-feira (3), pela 14ª rodada.
No documento, que foi publicado pelo site "ge", o Glorioso diz que o quadro de arbitragem da entidade vive momento de "caos institucional". No duelo com o Dourado, o Botafogo reclama de jogada envolvendo o volante Gregore, que foi atingido com pisão na perna direita por Filipe Machado.
"De modo totalmente injustificável e inadmissível, em que pese ser totalmente passível de recomendação de reanálise pelo Árbitro de Vídeo, o aludido lance (lance de Gregore), OUTRA VEZ, COMO OCORRERA NOS LANCES ANTERIORES ocorridos nas partidas contra Fluminense e Vasco, não fora objeto de revisão pelo Árbitro de campo via Monitor do VAR", diz trecho do texto.
"Será necessário um atleta do BOTAFOGO sofrer uma contusão séria, como uma fratura ou uma lesão ligamentar para que haja a intervenção necessária e pertinente do VAR? Cortes acarretando procedimento médico de sutura, mediante 6 (seis) pontos, e cotoveladas causando sangramentos, pelo visto, ainda não foram suficientes."
Anteriormente, na terça-feira, o Botafogo já havia enviado um outro ofício à CBF reclamando da arbitragem do clássico com o Vasco, em São Januário, por lance parecido ao de Gregore. Tchê Tchê foi acertado pro Hugo Moura e precisou receber seis pontos pontos na perna direita.
No documento, foram citados quatro jogos. Além dos dois acima, o clássico com o Fluminense no dia 11/6, vencido por 1 a 0, também por entrada dura e possível expulsão, e o empate em 1 a 1 com o Athletico-PR, quando reclamou de pênalti em Júnior Santos. Contra o Cuiabá, uma penalidade foi marcada para os donos da casa após empurrão de Lucas Halter, e o Botafogo cobrou explicações sobre critérios.
"O fato de o Presidente da CBF, Sr. Ednaldo Rodrigues, possuir um processo criminal em andamento em face do acionista majoritário do BOTAFOGO, Sr. John Textor, não pode nem deve causar qualquer tipo de influência nas competições. Porém, é inegável que lances reiterados como os narrados, em intervalo de tempo curtíssimo entre eles, sem qualquer tipo de expulsão ou atuação contundente por parte da Arbitragem, e, posteriormente, da Comissão de Arbitragem e da CBF, acabam por gerar uma grande preocupação da opinião pública neste sentido."
"Mais uma vez, o que se busca é a condução equilibrada, razoável e uniforme por parte da Arbitragem, com critérios minimamente padronizados, para que sejam evitados erros grosseiros como os que têm ocorrido em desfavor do BOTAFOGO. A Arbitragem brasileira vive um caos institucional com uma condução bisonha e em completa desmoralização, onde os líderes já não lideram, as regras do jogo não são mais respeitadas e erros grotescos passaram a ser normalizados."
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