"O meu time tem o futebol mais bonito do Brasil. E com resultado!".
Renato Gaúcho já utilizou algumas vezes esta frase em entrevistas coletivas. E tem suas razões pra isso. Inegavelmente o Tricolor apresenta, já há alguns anos, um futebol vistoso e competitivo.
Não à toa foi - e é - semifinalista das últimas três Libertadores. Não foi por sorte que venceu, sob o comando do treinador, uma Copa do Brasil (2016), a própria Liberta (2017), a Recopa (2018) e dois Gaúchos (18/19) neste período.
Foi campeão com um time ofensivo, de talentos como Luan e Everton. É uma equipe de um toque de bola refinado, que hoje ostenta a impressionante média de 419 passes certos por jogo na disputa continental, a maior marca da competição. Um aproveitamento raro de 91,5% nos toques, mesmo com alto volume de tentativas. E faz isso de forma objetiva, tendo o segundo melhor ataque do Brasil no ano, com 97 gols em 55 jogos.
O Grêmio de Renato oferece o melhor dos dois mundos: beleza e resultado.
Mas o Flamengo de Jorge Jesus também.
Se por motivo óbvio - tempo - o português ainda não tem os títulos de Portaluppi no Brasil, é igualmente inegável que o Rubro-Negro tenha também um dos desempenhos mais bonitos de se ver em campo. E o faz com eficiência, já que lidera o Campeonato Brasileiro e está na semi da Libertadores.
O time tem ainda o ataque mais positivo do país, com 100 bolas na rede em 53 partidas. Quase um terço anotado por Gabigol (32), o maior goleador disparado do futebol brasileiro em 2019. Sozinho, Gabriel tem apenas oito gols a menos que todo o time do São Paulo - de Daniel Alves, Pato, Hernanes e Pablo - no ano.
Ninguém venceu mais que o Flamengo na temporada (33). Ninguém tem um aproveitamento ofensivo tão bom quanto o Fla no Brasileiro, que marca um gol a cada 6,6 finalizações. Porém, é exatamente o Grêmio quem mais se aproxima disso, com um tento a cada 7,5 tentativas.
Os gaúchos controlam o jogo no toque de bola. Os cariocas, na pressão forte após a perda - é líder desarmes no Brasileiro (404) e segundo na Libertadores (191) - foi ultrapassado nesta terça pelo Boca, que agora tem uma partida a mais.
Ambos a querem, no entanto, para atacar.
Impossível definir de forma geral quem joga mais bonito, é uma questão de gosto. Agora, quem conseguirá o melhor resultado, começaremos a saber nesta quarta-feira, em Porto Alegre.
* Com dados do Footstats
Renato Gaúcho já utilizou algumas vezes esta frase em entrevistas coletivas. E tem suas razões pra isso. Inegavelmente o Tricolor apresenta, já há alguns anos, um futebol vistoso e competitivo.
Não à toa foi - e é - semifinalista das últimas três Libertadores. Não foi por sorte que venceu, sob o comando do treinador, uma Copa do Brasil (2016), a própria Liberta (2017), a Recopa (2018) e dois Gaúchos (18/19) neste período.
Foi campeão com um time ofensivo, de talentos como Luan e Everton. É uma equipe de um toque de bola refinado, que hoje ostenta a impressionante média de 419 passes certos por jogo na disputa continental, a maior marca da competição. Um aproveitamento raro de 91,5% nos toques, mesmo com alto volume de tentativas. E faz isso de forma objetiva, tendo o segundo melhor ataque do Brasil no ano, com 97 gols em 55 jogos.
O Grêmio de Renato oferece o melhor dos dois mundos: beleza e resultado.
Mas o Flamengo de Jorge Jesus também.
Se por motivo óbvio - tempo - o português ainda não tem os títulos de Portaluppi no Brasil, é igualmente inegável que o Rubro-Negro tenha também um dos desempenhos mais bonitos de se ver em campo. E o faz com eficiência, já que lidera o Campeonato Brasileiro e está na semi da Libertadores.
O time tem ainda o ataque mais positivo do país, com 100 bolas na rede em 53 partidas. Quase um terço anotado por Gabigol (32), o maior goleador disparado do futebol brasileiro em 2019. Sozinho, Gabriel tem apenas oito gols a menos que todo o time do São Paulo - de Daniel Alves, Pato, Hernanes e Pablo - no ano.
Ninguém venceu mais que o Flamengo na temporada (33). Ninguém tem um aproveitamento ofensivo tão bom quanto o Fla no Brasileiro, que marca um gol a cada 6,6 finalizações. Porém, é exatamente o Grêmio quem mais se aproxima disso, com um tento a cada 7,5 tentativas.
Os gaúchos controlam o jogo no toque de bola. Os cariocas, na pressão forte após a perda - é líder desarmes no Brasileiro (404) e segundo na Libertadores (191) - foi ultrapassado nesta terça pelo Boca, que agora tem uma partida a mais.
Ambos a querem, no entanto, para atacar.
Impossível definir de forma geral quem joga mais bonito, é uma questão de gosto. Agora, quem conseguirá o melhor resultado, começaremos a saber nesta quarta-feira, em Porto Alegre.
* Com dados do Footstats
