Renato tem estátua no GrêmioAlexandre Vidal / Flamengo

Rio - Técnico mais vitorioso da história da Libertadores, Renato Gaúcho está a 90 minutos de atingir mais uma marca importante na carreira. Se vencer a final contra o Palmeiras, no próximo sábado (27), em Montevidéu, ele se juntará a um seleto grupo de treinadores brasileiros que conquistaram o torneio por dois clubes diferentes. Até o momento, Felipão (Palmeiras e Grêmio) e Paulo Autuori (São Paulo e Cruzeiro) foram os únicos.
Uma nova conquista servirá também para consolidar Renato como maior nome do país na história da Libertadores. Isso porque, além de ter o maior número de vitórias no torneio (50), marca que atingiu no segundo jogo da semifinal contra o Barcelona-EQU, ele é o único brasileiro campeão como jogador (1983) e técnico (2017). 
Em números gerais, Renato é disparado o melhor técnico brasileiro do torneio. Seu pior desempenho foi uma eliminação nas oitavas de final, em 2011, pelo Grêmio. Fora isso, foi vice com o Fluminense em 2008, campeão em 2017, caiu nas semifinais em 2018 e 2019 e nas quartas em 2020, todos com o Tricolor Gaúcho. Ao todo, são 50 vitórias, 13 empates e 17 derrotas.
Na extensa lista de recordes, há ainda a chance de ser campeão invicto nesta temporada, embora Rogério Ceni tenha comandado a equipe na fase grupos. Com Renato, a campanha no mata-mata foi com 100% de aproveitamento até aqui — seis vitórias em seis jogos. Já na primeira fase, foram três triunfos e três empates. O ataque é o melhor da competição, com 32 gols.
Quem também caminha para fazer história na competição é Gabigol, artilheiro isolado da atual edição, com 10 gols, e maior esperança rubro-negra para a decisão de sábado. Com 22 tentos, ele já é o quarto brasileiro com mais gols na Libertadores, apenas sete a menos que o líder da lista, Luizão com 29.