Diretor de futebol do Flamengo, José Boto, já está em busca de reforços para 2025Marcelo Cortes / Flamengo
Boto confirma interesse do Flamengo em atacante e quer reforços 'com rendimento'
Rubro-Negro tem jogador da seleção de Burkina Faso como opção para substituir Gabigol
O novo diretor de futebol do Flamengo, José Boto, garantiu que o clube tem os valores necessários no orçamento para investir nas contratações necessárias para 2025. E entre as prioridades está trazer um atacante para o lugar de Gabigol, que pode ser Lassina Traoré, do Shakhtar Donetsk e da seleção de Burkina Faso, nome conhecido do português, que confirmou o interesse.
"Conheço muito bem. Quando eu estava no Shakhtar, compramos do Ajax, com 18 anos, por 10 milhões de euros. É um jogador em que pensamos e está em análise, como muitos outros. A posição de centroavante é a mais prioritária e não queremos falhar, queremos encontrar o perfil que interessa ao treinador e ao Flamengo", explicou em coletiva nesta segunda-feira (30).
Após decidir pela permanência de Filipe Luís, Boto passou a conversar frequentemente com o técnico para definir a busca por contratações. Além de centroavante, o Rubro-Negro precisa de lateral-direito, um volante que atue como camisa 8 e um ponta com características diferentes dos velocistas no elenco.
Para isso, o diretor já avisou à torcida do Flamengo que não necessariamente virão nomes conhecidos, mas sim os que têm as características necessárias para render no time. Eles serão encontrados pelo scout que passa a ser comandado por Boto.
"Normalmente os nomes conhecidos são para agradar à torcida. Queremos alguém com rendimento", explicou.
"Identificamos o que precisamos. Minha leitura e do Filipe é que o elenco é muito bom e pode render ainda mais. Vamos reforçar tentando minimizar o erro, no que tivermos certeza. Já conversei com o presidente sobre as verbas que temos para gastar. É suficiente para os reforços que queremos", disse.
Além do rendimento, Boto também vê a necessidade de que os jogadores que vierem precisam ter as características para que o Flamengo jogue ofensivamente, como sua característica marcante.
"O DNA do Flamengo é Zico, Junior Maestro... É um futebol ofensivo, dominante, temos que dominar e tudo vai ser feito para respeitar esse DNA", avisou.
Primeiros dias no Brasil
"Foram dias muito corridos. Tive o encontro com Zico, um ídolo de infância, foi algo que marcou do ponto de vista emocional. Conheci o CT. Já tinha algumas referências de que era um CT muito moderno, mas sinceramente não esperava que fosse tão bom.
Primeiro, vou conhecer todas as pessoas da estrutura do futebol para saber se as pessoas se adaptam à forma como pretendo trabalhar e também, o mais importante, cuidar da equipe profissional".
Profissionalização do futebol
"Tem que ser a coisa mais importante de todo mundo que trabalha aqui. Mais importante que a família, que tudo. Temos que dar o máximo. Existem 50 milhões de pessoas lá fora que fazem muito sacrifício para acompanhar o Flamengo. Todos têm que entender a responsabilidade e que isso é a coisa mais importante da vida deles. Isso é profissionalismo.
Os torcedores podem esperar cobrança, primeiro de mim, dos jogadores e todos têm que trabalhar bem. Isso é profissionalismo".
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