Por edsel.britto

Rio - A briga com a Federação de Futebol do Rio (Ferj) causou mais uma derrota ao Fluminense. Em arbitral realizado na terça-feira, os clubes decidiram impor ao consórcio que administra o Maracanã um valor fixo para o pagamento de aluguel e despesas operacionais em todos os jogos do Carioca no estádio a partir da 12ª rodada. A nova tabela de preços não respeita o contrato do Tricolor, que, assim como Flamengo, Boavista e Barra Mansa, não compareceu à reunião.

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O custo de operação vai variar de acordo com o número de pagantes (R$ 10,37 por torcedor), mas o máximo a ser cobrado será R$ 311 mil. Além disso, o aluguel do estádio sairá de um cálculo baseado na renda líquida e terá uma tabela fixa (até R$ 500 mil a divisão será 50% para clubes e 50% para o Maracanã, e, acima disso, a porcentagem dos clubes será maior).

Os moldes do acordo vêm do contrato do Flamengo com a concessionária, que teria sugerido os valores, segundo o vice de futebol do Botafogo, Antônio Carlos Mantuano. Entretanto, procurado, o consórcio não confirmou a informação e não quis se pronunciar, o que deve acontecer nesta quarta-feira.

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Pelo contrato assinado em 2013, o Fluminense não paga pelo custo operacional em troca de só receber a renda pelos ingressos vendidos nos setores atrás dos gols. Pelo novo acordo, teria que dividir os custos. Antes do arbitral, o Tricolor divulgou nota explicando que não iria à reunião porque respeitaria o acordo que tem com o Maracanã.

Clubes e Ferj prometem jogo duro nessa briga, que também envolve o consórcio. “O Conselho Arbitral é soberano. Se o Fluminense não aceita esses termos, ou entra em acordo com o outro clube ou vai jogar em outro estádio”, advertiu Mantuano.

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