Rio - Em quase três meses de 2018, o Fluminense viveu uma verdadeira montanha-russa. Se no início do ano a torcida tricolor estava apreensiva com que rumos a temporada do time tomaria, aos poucos vê que pode não ser tão preocupante assim.
Dentro de campo, o técnico Abel Braga conseguiu encontrar no esquema 3-5-2 uma solução para equilibrar o sistema defensivo, que no ano passado foi mal, mas vem se destacando em 2018. Até o momento, são sete jogos de invencibilidade, com apenas um gol sofrido, cinco vitórias consecutivas e duas goleadas: 5 a 0 sobre o Salgueiro-PE, pela Copa do Brasil, e 4 a 0 sobre o Bangu, pelo Carioca.
"No início, faltava um pouco de entendimento entre os atletas, porque é uma maneira diferente de jogar. Hoje estamos nos entendendo bem dentro de campo e procurando fazer nosso melhor. Temos procurado o equilíbrio entre defesa e ataque", afirmou o volante Jadson.
O lateral-direito Gilberto ressalta que o esforço do grupo nos jogos está fazendo que aconteçam os destaques individuais. "Quando o coletivo é bom, o individual aparece. A gente vem trabalhando forte e a cada partida um jogador se destaca. No outro jogo fui eu, agora o Marcos Júnior e no próximo pode ser outro, ou os mesmos", disse.
URUGUAIOS NA MIRA
A diretoria tricolor sondou dois atacantes uruguaios: Rodrigo Aguirre, da Udinese-ITA, e Nico López, do Internacional. Em entrevista ao site NetFlu, Pablo Betancourt, empresário dos jogadores, confirmou o contato, mas adiantou que o caso do atacante colorado é mais difícil por causa do alto salário cerca de R$ 325 mil por mês. Já a Udinese pede R$ 800 mil pelo empréstimo de um ano de Aguirre.
