Sob pressão, Marcelo Oliveira tem o respaldo da diretoria na reta final do Brasileiro - Lucas Merçon/Fluminense
Sob pressão, Marcelo Oliveira tem o respaldo da diretoria na reta final do BrasileiroLucas Merçon/Fluminense
Por O Dia

Rio - A crise que o Fluminense está atravessando extrapolou o risco de rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro, os 492 minutos sem balançar as redes e os atrasos de salário. Membros da Flusócio, principal grupo político de apoio ao presidente do clube, Pedro Abad, tiveram os números de telefones vazados nas redes sociais e vêm recebendo ofensas e até mesmo ameaças de morte de torcedores.

O caso será levado à polícia. As vítimas de coação e xingamento pretendem usar os textos, que já circulam nas redes sociais, para que os responsáveis sejam identificados e investigados. "Vai morrer"; "mato você e seus amiguinhos ladrões (...) e a sua família (...); "saiam por bem ou sairão por muito mal"; "vamos te enterrar vivo"; "vou tirar vocês na porrada" são algumas das ameaças recebidas pelos integrantes da Flusócio.

Dentro de campo, o clima é de muita pressão. Em 13º lugar, com 42 pontos, o Fluminense está a cinco da zona da degola. Sem vencer há cinco jogos no Brasileiro, o time não marca desde a vitória de 1 a 0 sobre o Atlético-MG. O flerte com o Z-4 colocou a diretoria, o técnico Marcelo Oliveira e os jogadores em rota de colisão com a torcida tricolor.

Após o empate com o Ceará, no Maracanã, integrantes de organizadas foram cobrar o elenco no vestiário. Dois deles foram autorizados a entrar e conversar com líderes do grupo, como Gum, Júlio César, Digão, além de Rodolfo, Everaldo, Mateus Norton e alguns funcionários.

Na cobrança, os torcedores questionaram o 'corpo mole' de alguns jogadores. Os líderes saíram em defesa dos mais jovens e revelaram que muitos passam por dificuldades financeiras por conta dos salários em atraso.

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