Com salário acima do teto de R$ 150 mil, Júlio César pediu mais para renovar e acabou deixando o Flu - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Com salário acima do teto de R$ 150 mil, Júlio César pediu mais para renovar e acabou deixando o FluLUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Por O Dia

Rio - O elenco do Fluminense se apresenta pela manhã para o início da pré-temporada desfalcado de dois dos seus principais líderes na temporada de 2018. Além de Gum, Júlio César também não renovou contrato e não continuará no clube. O destino do goleiro é o Grêmio, segundo informações do 'Globoesporte.com'.

A perda de Júlio César é um duro golpe na diretoria tricolor, que não conseguiu avançar nas negociações para mantê-lo no clube. Valorizado após a ótima temporada, o goleiro, que já recebia salário acima do teto de R$ 150 mil, pediu mais do que o clube podia pagar e ainda não se acertou em relação ao tempo de contrato (queria mais de um ano).

Resta ao Fluminense apenas Rodolfo, que foi comprado junto ao Oeste-SP e assinou um contrato de três anos. O reserva de 2018 disputou apenas cinco jogos com a camisa tricolor. Além dele, Marcos Felipe estará no elenco.

ASSEMBLEIA MARCADA

O presidente do Fluminense, Pedro Abad, finalizou os últimos detalhes da convocação da Assembleia Geral para tentar a antecipação da eleição. Os sócios poderão votar no dia 26, das 9h às 18h, nas Laranjeiras, se aceitam a mudança no estatuto que permitirá que o pleito deste ano ocorra possivelmente em março e não em novembro. O novo presidente seria eleito até novembro de 2022.

Se a antecipação for aceita pelos sócios, a eleição poderá ser convocada em um prazo de até 30 dias para definir novos presidente, vice-geral, 150 conselheiros titulares e 50 reservas. Para judicialização, a proposta ainda garante que o Conselho Deliberativo atual continue até o fim de mandato, em novembro. Parte dos conselheiros da chapa eleita nessa eleição antecipada seriam incluídos no atual Conselho Deliberativo, substituindo vagas que ficaram vagas ao londo do triênio.

Essa foi a solução encontrada por Abad para tentar estancar a crise política nas Laranjeiras. No dia 26 de dezembro o mandatário fechou um acordo com outros caciques da política tricolor, mas a decisão não foi unânime.

O grupo formado por Mário Bittencourt, Celso Barros e Ricardo Tenório é favorável ao mandato até 2022. Já Pedro Antonio e o grupo de Cacá Cardoso e Diogo Bueno, que rompeu com Abad, queriam um mandato tampão até novembro.

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