Pedro Abad  - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Pedro Abad LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.
Por O Dia

Rio - O presidente do Fluminense, Pedro Abad, concedeu uma entrevista coletiva nas Laranjeiras para explicar toda a polêmica envolvendo o Setor Sul no Maracanã. O mandatário deixou claro sua insatisfação com o Maracanã e se disse desrespeitado pelo consórcio do estádio. Abad ainda chamou o torcedor tricolor para uma 'guerra' amanhã na final da Taça Guanabara. 

"O Fluminense não concorda em nada com a realização desse jogo. Não abrimos ponto de venda nas Laranjeiras. Mas quero chamar nosso torcedor à guerra amanhã. Quero que vocês lotem aquele setor que não é o nosso. Mas o time é mais importante que essa questão. Se tiver briga amanhã, confusão, morte, podemos colocar a responsabilidade em cima das pessoas que provocaram isso. Que arquem. Nosso corpo jurídico já está preparado para isso. Eu quero vocês no estádio. A nossa torcida é muito melhor. Nós vamos ganhar esse jogo e vamos ser campeões”, disse Abad que também falou sobre as questões burocráticas evolvendo Fluminense e Maracanã. 

"No contrato, dizia que Fluminense ficaria no setor sul. Isto está expressamente no contrato. Passaram-se diversos presidentes por Fluminense e Vasco e isso sempre foi respeitado. O que nunca havia acontecido é que a pessoa jurídica que administra o Maracanã, na administração de Mauro Darzé, passa atuar contra o que estava em contrato. Houve um descumprimento explícito de uma ordem judicial. Isso é muito sério. Descumprimento expresso e deliberado de uma ordem judicial", disse Abad.  

Abad fez questão de deixar claro que não fez incentivo a violência: "Não estou pedindo ao nosso torcedor para brigar com ninguém. A guerra é dentro do campo. O nosso clube é o time de guerreiros. É guerra saudável. Temos seis anos de Fluminense x Vasco sem brigas. Torcida do Fluminense não é violenta", completou.

Abad relatou ainda que advogados tricolores que foram a São Januário durante a semana foram ameaçados.

"Mandamos dois advogados a São Januário. Eles não puderam entrar no Vasco para entregar a cópia da decisão liminar. E diversas pessoas, eu não estava lá e não sei precisar quem foram. 'Tem que dar murro mesmo, tem que bater'. Vocês imaginam, nessa cultura de ódio, pessoas atacarem uma mãe de família e um advogado. Lamentável", disse. 

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