Marcos Paulo no treino do Fluminense - LUCAS MERÇON / FLUMINENSE
Marcos Paulo no treino do FluminenseLUCAS MERÇON / FLUMINENSE
Por O Dia

Quando precisou, o Fluminense pôde contar com Xerém para praticamente salvar o ano. Mesmo sem aproveitar tantos juniores como em outros anos, o Tricolor viu revelações da base de várias gerações decidirem jogos para diminuir seu risco de queda no Campeonato Brasileiro para apenas 1%. E o principal símbolo dessa relação é Marcos Paulo.

Grande aposta do clube para 2020, o atacante de 18 anos garantiu a vitória que deu o alívio na competição com um golaço sobre o Palmeiras. Assim como ele, outras crias da base tricolor também foram importantes e, ao todo, participaram de nada menos do que os nove últimos gols feitos.

Marcos Paulo puxa a fila: marcou três vezes, deu uma assistência e ainda disputou a bola no gol contra de Patric, do Atlético-MG. Wellington Nem, Digão, Frazan e Danielzinho também balançaram a rede, e o meia ainda deu dois passes decisivos. Sem falar no goleiro Marcos Felipe, que entrou no lugar de Muriel e não é vazado há dois jogos.

"Foi o gol mais importante e mais bonito que marquei. Quero ser ídolo. Quem vem da base e é chamado de moleque de Xerém sonha com isso, fazer história e ganhar títulos. Vou fazer de tudo para conseguir", disse Marcos Paulo.

VOTAÇÃO SUSPENSA

O ex-presidente Peter Siemsen conseguiu na Justiça uma liminar que impediu a reunião do Conselho Deliberativo, que aconteceria ontem para votar pela reabertura das contas de seu último ano de mandato (2016). Ele alegou que não teve tempo de montar sua defesa, pois só foi notificado na segunda-feira.

As contas da gestão de Peter foram aprovadas em 2017 sem uma votação nominal, como deveria ter acontecido, gerando muita confusão. Após uma auditoria externa, ficou constatado que o balanço continha graves erros contábeis: o superávit de R$ 8 milhões passou para déficit de R$ 13 milhões.

O ex-dirigente se pronunciou ontem e criticou a votação pela reabertura. Em longo texto, Peter criticou seu sucessor e do mesmo grupo político, Pedro Abad, a quem culpou pela grave crise financeira atual. Mas não admitiu os erros em sua gestão.

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