Após a derrota para o Ceará, pela 29ª rodada, Marcão se convenceu de que os medalhões do time, Ganso e Nenê, dificilmente podiam jogar juntos. A partir de então, o meia de 38 anos, foi barrado para a entrada de Yuri. O volante deu a estabilidade pretendida pelo treinador no sistema defensivo do Fluminense, jogando ao lado de Allan. Com a dupla de marcadores à frente da zaga, o Flu passou a jogar de forma mais equilibrada, sem perder a essência, de buscar o ataque com toque de bola.
A nova formação, sem Nenê, deu mais liberdade para Paulo Henrique Ganso, que passou a jogar praticamente como um atacante, perto da área e com menos atribuições defensivas. Com isso, o Tricolor ganhou muito na marcação e, ao mesmo tempo, conseguiu ditar o ritmo das partidas, com o domínio da posse de bola.
Se confirmado como titular, Nenê terá o desafio de manter o esquema pensado por Marcão funcionando. Na última vez que o Fluminense começou com ele e sem Ganso, foi na derrota por 2 a 1 para o Internacional, pela 32ª rodada. O veterano, no entanto, não conseguiu atender às expectativas e teve uma atuação apagada.
Com contrato até dezembro de 2020, Nenê se mostra focado em terminar o ano bem, sem sustos para o Fluminense. E a próxima chance de mostrar serviço pode ser contra o Avaí.