
Após passar quase todo o Campeonato Brasileiro brigando contra o rebaixamento para a Série B, o Fluminense está a 90 minutos da Copa Sul-Americana — um prêmio perante a claudicante campanha da equipe. Para conseguir a vaga sem depender de outros resultados, precisa vencer o Corinthians, amanhã, no Itaquerão, na última rodada da competição. Tarefa que, pelo retrospecto, não será das mais fáceis.
As duas equipes se enfrentaram sete vezes no estádio e o time paulista tem se aproveitado do fator casa: venceu quatro jogos, enquanto o Tricolor apenas um (houve um empate). Nada que assuste o técnico Marcão e seus comandados, que podem ir à competição continental até em caso de empate — desde que o Botafogo não bata o Ceará, no Nilton Santos.
"Estávamos lutando para fugir do rebaixamento, mas ainda temos um objetivo a conquistar e vamos para São Paulo com muita força em busca da vaga na Sul-Americana", promete o treinador, que não definiu a equipe que entrará em campo.
Sem Yony González, Dodi, Ganso e Digão, suspensos, e Allan, lesionado, Marcão terá o retorno do volante Airton, recuperado de tendinite no joelho esquerdo. Mas foi avisado, antes do treino de ontem, no CT Carlos Castilho, de que Agenor (assim como os reservas Guilherme e Brenner) foram dispensados pela diretoria.
Em 14º lugar no Brasileiro, o Fluminense ocupa a última posição que dá acesso à Sul-Americana. "O Fluminense é um time que tenta manter o mesmo estilo dentro ou fora de casa. É difícil, mas temos condições de chegar e fazer o nosso jogo. O time está confiante e tem jogado bem", disse Luccas Claro, contratado em setembro e que só fez sua estreia na 36ª rodada, contra o Avaí, na Ressacada.