Michel Araujo e Henrique: novato e veterano juntos no CT - LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Michel Araujo e Henrique: novato e veterano juntos no CTLUCAS MERÇON/ FLUMINENSE
Por O Dia

Rio - O Fluminense encerrou o ciclo de apresentações de seus reforços ontem com Henrique e Michel Araujo. Enquanto o volante já está regularizado e pode estrear neste domingo, contra o Bangu em Moça Bonita, o meia-atacante terá de esperar um pouco mais, até mesmo para buscar mais adaptação ao futebol brasileiro e ao idioma.

"Primeiro dia já senti uma diferença grande: a tecnologia aqui só os clubes grandes têm no Uruguai. No campo todo tem água, o que deixa mais dinâmico o jogo, isso é a principal atração para mim", admitiu o uruguaio de 23 anos, que mostrou conhecer um pouco da relação entre Fluminense e Uruguai.

"Sei que houve um par de amistosos antes do Mundial de 50, que depois terminou com a coroação do Uruguai no Maracanã".

Para a melhor adaptação, Araujo conta com os jogadores mais experientes, entre eles Henrique. O volante já trabalhou com muitos estrangeiros e sabe bem como ajudar. "Eles não gostam que os chamem (pela palavra) gringos. Os estrangeiros têm essa facilidade de ser abraçados pela gente. Buscamos tentar colocá-los no mesmo lugar pela conversa, pelo ambiente, para que eles fiquem ambientados e joguem seu melhor futebol".

Além de ajudar na adaptação do companheiro, Henrique terá de comandar o meio de campo tricolor. O que já pode acontecer contra o Bangu, amanhã. O atraso na estreia se deveu a questões burocráticas, à espera da regularização junto ao Cruzeiro que vive um caos administrativo. Mas por outro lado, deu mais tempo de preparação ao volante de 34 anos.

"Uma semana a mais você se aperfeiçoando, só que também tem a falta de ritmo, que atrapalha bastante. Aos poucos vamos nos adaptando e colocando o corpo da melhor forma possível", minimizou Henrique, que pode refazer a dupla vencedora da Copa do Brasil de 2017 com Hudson. "Esperamos ter esse sucesso novamente".

Já Araujo terá mais concorrência em seu setor. Ao dizer ser polivalente, admitiu que será mais difícil jogar pelo meio, onde já atuam Nenê e Ganso. Os dois, inclusive são referência do jovem meia, assim como Neymar e os compatriotas Arrascaeta, do Flamengo, e Carlos Sánchez, do Santos.

"Pelo meio está mais difícil, tem Nenê, Ganso, opções muito boas (risos). Mas eu não tenho preferência, creio que posso ajudar atuando pelos dois lados e até centralizado. Espero dar alegrias quando receber chances", disse.

 

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