Está encerrada uma das brigas entre o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, e a Federação de Futebol do Estado do Rio (Ferj) por causa dos direitos de transmissão da final da Taça Rio. O mandatário tricolor foi julgado nesta quarta-feira pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e recebeu apenas advertência pela expressão "Gato Ferj" em críticas à entidade e ao TJD-RJ.
Em audiência virtual, Mário recebeu suspensão de 15 dias, que acabou revertida em uma advertência. A decisão foi baseada no artigo 258 (assumir conduta contrária à ética desportiva) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
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O processo havia sido movido pela Procuradoria do TJD-RJ, aliada da Ferj, e Mário poderia ser suspenso por 630 dias, além de pagar multa de até R$ 200 mil. Tudo começou na confusão em relação à transmissão da final da Taça Rio, que acabou sendo feita pela Flu TV.
Na ocasião, Ferj e Flamengo tentaram impedir que a final só fosse transmitida pelo canal oficial do Fluminense. Em um texto crítico à postura da federação, Mário chamou a tentativa de transmissão em outro canal de "GatoFerj", o que irritou bastante a entidade.
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O TJD-RJ chegou a marcar um julgamento, mas Mário conseguiu que fosse cancelado, pois tinha direito a foro privilegiado por ser um dos representantes dos clubes na Comissão Nacional de Clubes de 2020. Com isso, o destino do dirigente ficou com o Pleno do STJD.
Apesar da vitória na esfera esportiva, Mário ainda terá de encarar uma ação na Justiça Comum, movida pelo presidente da Ferj, Rubens Lopes, e outros seis vices da entidade.
