Elenco do Flu participou de um rachão descontraído - Lucas Merçon / Fluminense
Elenco do Flu participou de um rachão descontraídoLucas Merçon / Fluminense
Por LANCE!
Rio - Se as previsões anteriores dificilmente colocavam o Fluminense na briga pela parte de cima da tabela, a surpreendente campanha do Campeonato Brasileiro deu ao Tricolor o sonho de voltar à Libertadores após oito anos. Com um grupo notadamente mais curto e recheado de jovens oriundos da base, o técnico Odair Hellmann já utilizou 30 atletas diferentes na competição. No entanto, o Flu é apenas a 14ª equipe que mais se utiliza das substituições até aqui.
Somando Copa do Brasil e Brasileiro, Odair mexeu no time as cinco vezes permitidas em nove oportunidades. Onze vezes, ele mudou quatro peças na equipe, enquanto nas partidas contra Santos, Atlético-MG e Athletico-PR, o treinador optou por alterar só três jogadores. Marcos Paulo, Caio Paulista, Ganso e Felippe Cardoso são alguns dos mais acionados. Por isso, no Brasileirão, o Flu está à frente apenas de Grêmio, Botafogo, Internacional, São Paulo, Atlético-MG e Flamengo, que é quem faz menos mudanças.
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Mesmo com as perdas de Evanilson e Gilberto, o Fluminense não deverá ir mais ao mercado. Isso porque, apesar da ideia inicial de repor as duas saídas, o elenco está bem avaliado pela direção e pela comissão técnica. Na lateral-direita, o Flu conta com Igor Julião e Calegari. Como referência de ataque, além do ídolo Fred, Odair pode utilizar Felippe Cardoso ou improvisar Lucca, o último contratado. Depois de as negociações por alguns atletas não darem certo, o aperto financeiro e com o fechamento da janela internacional, o Tricolor se vê satisfeito.
A prioridade do clube será acertar a dívida que tem com todos até o fim deste ano. Pelo combinado feito quando houve redução salarial, o Fluminense precisaria fechar 2020 com os salários em dia, sob risco de ter o acordo cancelado. Atualmente, o Tricolor deve 70% de setembro, além de outubro integral da CLT, além dos direitos de imagem de agosto, setembro e outubro para os atletas que recebem esse valor.
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"Todos tem dado o máximo e eu acredito que o que determina o sucesso de uma equipe não são só os 11 que iniciam, mas os que estão de fora. Tem grandes jogadores, todos com condições de serem titulares, então é difícil ficar fora. Todos estão se dedicando e isso fica nítido quando eles tem a oportunidade e ajudam. Seja com 50 minutos ou cinco.Todos pensando no bem do coletivo. Isso é fruto do trabalho do Odair, que desde o início disse que precisaria de todos os jogadores. Ele falou que às vezes é mais importante o pouco na vitória do que o todo na derrota. Então acredito que o grupo aderiu as ideias e estamos colocando isso em prática. Não acabamos, temos o segundo turno e vamos seguindo jogo a jogo para elevar o nome do Fluminense", disse o goleiro Muriel em entrevista coletiva.