Base do Fluminense em Xerém - Lucas Merçon/Fluminense
Base do Fluminense em XerémLucas Merçon/Fluminense
Por MH
Rio - Uma operação da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, em Duque de Caxias, libertou 13 jogadores de futebol que eram mantidos em cárcere privado por um estelionatário. Após se verem livres, os jovens também receberam o acolhimento do Fluminense, que ofereceu o CT de Xerém para que os atletas façam testes.
Os atletas vão se submeter a uma exame para saber se estão com a Covid-19 e depois realizaram testes para o clube carioca. Jorge Valnei dos Santos foi preso em flagrante. De acordo com as investigações, ele foi considerado o responsável por trazer os jogadores para o Rio de Janeiro.
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O delegado titular da 61ª DP (Xerém), Roberto Gomes, afirmou que os policiais notaram que algo estava errado ao verem a porta trancada. O local ainda não possuía nenhuma estrutura profissional e sequer autorização de órgão público para funcionar.
"A gente inclusive entende que está havendo estelionato. São treinados para algum órgão. Aqui não tem ao menos estrutura, é um forma totalmente irregular com crianças que deveriam estar estudando", afirmou em entrevista ao portal "G1".
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Os país dos jovens pagavam uma mensalidade de R$ 500 acreditando que os filhos receberiam uma preparação para jogarem em clubes de futebol no Rio de Janeiro. O delegado apontou como estava a situação dos jovens na cidade da Baixada Fluminense.
"Se acontecesse alguma coisa aqui dentro, eles não teriam para onde correr, porque só tinham ajuda de alguém vindo por fora. Então, eles eram mantidos sim em cárcere. A porta não era aberta para eles terem acesso a todo parqueamento. Isso é muito grave", disse. ou.
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O CT do Fluminense, em Xerém, é bem próximo ao sítio, desta forma, o clube se disponibilizou em receber os atletas e manter vivo neles o sonho de se tornarem atletas profissionais de futebol.