Recuperado de grave lesão muscular, André está perto de retorno ao FluminenseLucas Mercon/ Fluminense
Fluminense segue sem propostas por André e Arias, mas precisa vender jogadores
Mário Bittencourt admite aguardar por definição dos dois para buscar substitutos
O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, voltou a falar sobre a necessidade de vender jogadores para arrecadar dinheiro, mas segue sem propostas por André e Jhon Arias, os dois principais nomes para o mercado europeu. Diante da indefinição, o planejamento tricolor para ir ao mercado em busca de substitutos segue parado, assim como a busca por contratações para outros setores por causa da saída de Fernando Diniz.
"A gente está olhando o mercado. Hoje, não temos propostas por André e Arias. Às vezes, ela vem em 3 dias. Se não tivermos, vamos ter o time da Libertadores e Thiago Silva. Estamos atentos para procurar jogadores imaginando uma possível saída. Este ano a tendência é que a gente venda o André. Conseguiríamos no mercado um substituto à altura? Talvez teria que gastar o mesmo valor, o que não vamos fazer", avaliou Mário Bittencourt.
André e Arias tiveram propostas para sair em 2023, mas o Fluminense optou por segurar o volante até o fim de 2023, pensando na conquista da Libertadores. Já o meia-atacante não se mostrou interessado em ir para o Zenit.
O clube russo, aliás, voltou a procurar por Arias neste ano, mas novamente não conseguiu convencê-lo, como confirmou Mário. Já André, que se recupera de lesão, tem clubes ingleses interessados. A proposta do Liverpool, no ano passado, foi de 30 milhões de euros (R$ 160 milhões atualmente). Esse valor dificilmente estará novamente à mesa do Fluminense, que na previsão de orçamento espera arrecadar R$ 115 milhões com vendas em 2024.
"Ficamos numa situação de que eles podem sair ou não. Aí, eu preciso avaliar se busco um jogador. Isso imaginando uma possível saída. Estamos sempre olhando o mercado. Todo mundo faz isso. Mas temos que esperar o baralho mexer. A gente toma decisões de acordo com os fatos", avaliou o presidente tricolor.
Já a questão da saída de Diniz influencia diretamente na busca por reforços. Com o elenco moldado à forma de jogar do ex-técnico tricolor, a chegada de novos jogadores vai depender muito do que pretende o interino Marcão ou um possível novo comandante, que no momento não está nos planos.
"A gente monta elenco de acordo com o treinador. Por isso, a gente tenta manter o maior tempo possível. O time foi montado com a indicação ou a aceitação do treinador. Agora não adianta olhar a sequência de derrotas e achar que o trabalho não foi bem feito. Ganhamos uma Libertadores e Recopa. Nenhum time é vitalício", explicou Mário.
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