Se condenado, pena de Bruno Henrique pode chegar a seis anos de detenção  - Alexandre Vidal/Flamengo
Se condenado, pena de Bruno Henrique pode chegar a seis anos de detenção Alexandre Vidal/Flamengo
Por Mais Que Um Jogo

A situação do Flamengo dentro de campo vai de vento em popa, mas, fora das quatro linhas, o clube tem um problema a resolver que promete dar muita dor de cabeça. Bruno Henrique depôs ontem na 16ª DP, na Barra. Flagrado na Lei Seca, em fevereiro, ele apresentou CNH sem números registrados e, agora, uma perícia comprovou que a habilitação é falsa.

Liberado pela diretoria, o atacante não foi ao Ninho treinar para comparecer à delegacia. Lá, foi ouvido durante três horas. A reportagem não teve acesso às declarações em depoimento do jogador e do advogado Ricardo Pieri, que o acompanhou, pois o caso está sendo investigado em sigilo pelo delegado Giniton Lages. Rodrigo Dunshee, vice-presidente jurídico do Flamengo, também esteve presente.

Embora Bruno Henrique tenha um representante particular, a diretoria do Flamengo está acompanhando de perto o caso por se tratar de um dos seus principais ativos no atual elenco.

Advogado: ato de boa-fé

Em entrevista aos jornalistas presentes à 16ª DP, Ricardo Pieri falou sobre a situação do jogador. "Bruno Henrique é um atleta exemplar, querido por todos e respeitado por sua índole e caráter. Neste episódio não aconteceu nada diferente disso. O Bruno apresentou a carteira de motorista na blitz de boa-fé, e compareceu aqui na delegacia para prestar esclarecimentos. Se o documento é falso ou não, quem vai dizer é a perícia oficial", justificou. Nas redes sociais, Bruno Henrique postou mensagem: "Sou forte e nada vai me abalar".

Caso seja mesmo comprovado que a CNH apresentada não é verdadeira, Bruno Henrique terá que responder por uso de documento falso. A pena para esse tipo de crime chega a seis anos de prisão.

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