Novak Djokovic, número 1 do mundo, busca a sua primeira medalha olímpica no simples de tênisAFP

Tóquio - Classificado para as quartas de final do simples e das duplas mistas das Olimpíadas de Tóquio, o tenista Novak Djokovic foi na contramão do discurso de outras estrelas da competição, como a ginasta americana Simone Biles e a tenista japonesa Naomi Osaka, que admitiram o peso da pressão de conquistar a medalha de ouro no Japão. Número 1 do mundo, o sérvio revelou que considera essa sensação um privilégio para todo atleta de alto rendimento.
"A pressão é um privilégio. Sem pressão não há esporte profissional. Se você quer estar no topo do jogo, é melhor começar a aprender a lidar com a pressão. E como lidar com aqueles momentos dentro de quadra, mas também fora dela, todas as expectativas", avaliou.
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Embalado, Djokovic busca o inédito Golden Slam na carreira, que é a soma dos principais torneios de tênis na temporada com a medalha de ouro. Campeão do do Australian Open, de Roland Garros e de Wimbledon em 2021, ele sonha com a primeira medalha de ouro em sua quarta participação em Olimpíadas. 
Nos Jogos de Pequim, em 2008, ele conquistou o bronze, mas ficou sem medalhas em Londres-2012 e no Rio-2016. Para alcançar o feito, o sérvio ainda precisaria vencer o US Open, que começa no final de agosto, para igualar o icônico feito da alemã Steffi Graf, em 1988.
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"Eu aprendi, desenvolvi o mecanismo de como lidar com isso de forma que não me distraia e não me canse. Sinto que tenho experiência suficiente para aprender a pisar na quadra e jogar meu melhor tênis", disse Djokovic.