O lateral Fabrício enlouquece com o gol que garantiu o time na final
do Carioca - PAULO FERNANDES / VASCO
O lateral Fabrício enlouquece com o gol que garantiu o time na final do CariocaPAULO FERNANDES / VASCO
Por O Dia

Rio - O lateral-esquerdo Fabrício saiu de campo como o herói improvável da classificação do Vasco à decisão do Campeonato Carioca. Até os 50 minutos do segundo tempo, era vaiado e fazia uma péssima partida. "Eu estava amassando a bola", admitiu.

Depois, já com a cabeça fria e o alívio pela conquista da vaga, trazia com orgulho o filho Henry ao colo na zona mista. Além de reconhecer que estava fazendo uma partida muito ruim, inclusive com uma falha de marcação no primeiro gol do Fluminense, tratou as vaias com naturalidade. E lembrou uma situação inusitada porque, no último domingo, assistiu pelo celular à decisão da Taça Rio entre Botafogo e Fluminense na praia, de folga com a família. "Não queria estar na praia de novo, não. Queria estar mesmo jogando a decisão", contou o lateral.

ROTINA NA POSIÇÃO

Em relação à insatisfação da torcida, brincou: "Qual lateral não é vaiado no futebol brasileiro? Todos são, a não ser os meninos da base que ainda têm crédito. Mas depois que errou duas, três, é grande a chance de ser vaiado." Fabrício até fez um pedido para que a torcida se segure um pouco e deixe para vaiar somente após o fim da partida. "Enquanto tiver um segundo faltando, tem que incentivar, tem que dar força porque às vezes é gritando lá de cima que dá algo a mais para você."

Por isso, o alívio com o golaço. A bomba de pé esquerdo garantiu a manutenção do time na luta pelo título carioca, mesmo que tenha impedido a praia de amanhã.

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