Contraste entre os 'Thiagos': o Galhardo triste e o Neves feliz - Daniel Castelo Branco
Contraste entre os 'Thiagos': o Galhardo triste e o Neves felizDaniel Castelo Branco
Por O Dia

Rio - O sonho vascaíno por uma vaga nas oitavas de final da Libertadores durou apenas nove minutos. Foi exatamente este o tempo que o Cruzeiro precisou para abrir o caminho da tranquila goleada de 4 a 0 em São Januário. Uma noite digna para cair no esquecimento do clube. Em campo, um time completamente perdido, facilmente envolvido pelo Cruzeiro, Na arquibancada, briga, tumulto, xingamentos ao presidente Alexandre Campello, e spray de pimenta.

O caos na Colina se reflete agora no pensamento do grupo. Para tentar assegurar o terceiro lugar e, consequentemente, uma vaga na Copa Sul-Americana, o Vasco precisará torcer por uma vitória do Racing-ARG sobre a Universidad de Chile, derrotar os chilenos na última rodada e depender do saldo de gols. Um prêmio de consolação bem decepcionante para quem ambicionava algo muito maior.

"É preciso esquecer. A gente não tem tempo pra lamentar. Esses últimos dois jogos em casa eram fundamentais para projetarmos uma classificação, mas infelizmente não conseguimos. Agora é esquecer, vai doer muito, muito, mas temos que levantar a cabeça para seguir adiante", afirmou Yago Pikachu na saída de campo.

Aos nove minutos, o primeiro golpe. Cobrança de falta na área, e Léo, em impedimento, completou. Aos 24, Thiago Neves, deu mostras de que a noite seria longa para os vascaínos, que já ensaiavam vaias para o presidente Alexandre Campello. Quando Sassá, aos 32, acertou belo chute de fora, o caldeirão entornou de vez. Pontos de briga começaram a aparecer na arquibancada. A PM reprimiu com spray de pimenta e o árbitro interrompeu o jogo por dez minutos.

Veio o segundo tempo, e Sassá, aos dez, deu o golpe de misericórdia. Pela terceira vez nesta Libertadores, o Vasco, que até agora fez sete jogos, perde de quatro. O que nasceu como um sonho, morreu em forma de pesadelo.

FICHA TÉCNICA

VASCO 0x4 CRUZEIRO

Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Anderson Daronco

Assistentes: Danilo Manis e Bruno Pires

Público/Renda: 12.624 pagantes/12.973 presentes/R$657.278,35

Cartões amarelos: Henrique (VAS); Henrique (CRU)

Cartão vermelho: Não teve.

Gols: Léo, 9'1ºT (0-1); Thiago Neves, 24'1ºT (0-2); Sassá, 32'1ºT (0-3); Sassá, 9'2ºT (0-4)

VASCO: Martín Silva; Yago Pikachu, Werley, Paulão e Henrique; Wellington, Bruno Silva, Rildo (Paulo Vitor, 17'2ºT), Evander (Riascos, 28'1ºT) e Thiago Galhardo (Kelvin, 36'2ºT); Andrés Ríos. Técnico: Zé Ricardo.

CRUZEIRO: Fábio; Lucas Romero, Léo, Dedé e Egídio; Henrique (Bruno Silva, 36'2ºT), Lucas Silva, Rafinha e Thiago Neves (Mancuello, 20'2ºT); Arrascaeta e Sassá (Raniel, 38'2ºT). Técnico: Mano Menezes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Você pode gostar