Rio - Acusado, na última segunda-feira, por ex-aliados, o presidente do Vasco, Alexandre Campello deu a sua versão para a crise política que atinge a sua gestão. Acusado de centralizar as decisões do clube e de não ter sido transparente na venda de Paulinho, o mandatário rebateu a versão dos ex-vices presidentes e afirmou que tudo foi discutido com os antigos membros da diretoria.
"Perguntei (ao vice de futebol) sobre a venda do Paulinho. Perguntei se 20 milhões de euros era um valor que a gente podia fechar. Ainda consegui ficar com 10% do atleta. No produto final, o valor imediato é maior que 20 milhões. O dinheiro (da venda do Paulinho) entrou na conta do Vasco e está sendo usado. Não tenho obrigatoriedade de mostrar o que está sendo feito com esse dinheiro, diariamente. No momento oportuno, tudo será mostrado. Falaram que a pasta do Paulinho sumiu. Aqui está a pasta do Paulinho", esclareceu Campello.
O mandatário também abordou as acusações de que vem retendo verba destinada ao clube. Assim como fez em relação a transferência de Paulinho, Campello se posicionou de forma contrária ao que foi dito pelos ex-aliados.
"Em duas situações, retive um valor para eventualidades. Tivemos situações de dificuldades para pagar passagens. O basquete esteve quase impedido de viajar. Temos um débito grande com a empresa que faz a operação (das viagens). Peguei os recursos, retive o dinheiro para que tivéssemos um fundo de caixa", se defendeu o presidente do Vasco.