Depois de três derrotas seguidas, Jorginho administra o momento de maior pressão na Colina - Rafael Ribeiro/Vasco
Depois de três derrotas seguidas, Jorginho administra o momento de maior pressão na ColinaRafael Ribeiro/Vasco
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Rio - Na mira dos críticos, Jorginho terá uma semana decisiva para o próprio futuro à frente do Vasco. A sequência de três derrotas entre a Sul-Americana e a Campeonato Brasileiro aumentou a pressão e expôs a dificuldade do treinador em acertar a defesa, que acumula 68 gols em 43 jogos em 2018. Nas três últimas partidas que perdeu, o Cruzmaltino sofreu nove gols e marcou apenas três.

Após a derrota de 3 a 1 para a LDU, na capital equatoriana, a equipe tem a obrigação de vencer o jogo de volta, quinta-feira, em São Januário, por dois gols de diferença, no mínimo, para ter chance de avançar às oitavas de final da Sul-Americana, e garantir a premiação de US$ 375 mil (cerca de R$ 1,4 milhão).

Para acalmar os ânimos, Jorginho tem consciência de que precisa melhorar o retrospecto em sua segunda passagem na Colina: são quatro derrotas, um empate e apenas três vitórias em oito jogos. E de quebra não ficar marcado pela segunda eliminação, após a queda na Copa do Brasil para o Bahia.

Na internet, boa parte da torcida perdeu a paciência. Após a derrota para o São Paulo, o tema #forajorginho foi o assunto mais comentado do Twitter no Rio. Nos bastidores, o treinador não é unanimidade, mas conta com o respaldo do presidente do clube, Alexandre Campello.

"Pode ser que a pressão por um resultado melhor, talvez uma colocação melhor, pese, mas a realidade é que temos trabalhado muito. Eles sabem quem são e o que querem, e foi muito bom verem que é possível nós alcançarmos uma posição melhor. Nossa posição é de alerta, e não de desespero", disse Jorginho, na coletiva de domingo, no Morumbi.

A 'decisão' de quinta-feira com o time equatoriano pode vir a ser o divisor de águas do treinador e do Vasco.

 

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