Técnico será mantido pela direção - Carlos Gregório Jr / Vasco.com.br
Técnico será mantido pela direçãoCarlos Gregório Jr / Vasco.com.br
Por

Rio - Com o foco nas 12 'decisões' para garantir a permanência na Série A do Brasileiro, o Vasco teme que o tenso clima político do clube seja mais um adversário a ser batido até dezembro. A anulação da última eleição que definiu Alexandre Campello como presidente até 2020 gera uma série de incertezas, dentro e fora de campo.

Em 16º lugar, com 29 pontos, o Vasco esboçou uma reação, com a sequência de uma vitória e dois empates, mas ainda vive uma situação delicada. O fantasma da Segundona ainda assombra com o risco de 46% de queda. Se Alberto Valentim trabalha para equacionar os problemas no limite das quatro linhas, a indefinição nos bastidores preocupa a todos.

Com a anulação da eleição, o empréstimo de R$ 31 milhões que a diretoria costurava está ameaçado, segundo o presidente Alexandre Campello. Em grave situação financeira, o clube conta com a captação dessa quantia para quitar os atrasados com jogadores e demais funcionários, além de honrar todos os pagamentos até o fim do ano. Hoje, o Vasco deve um mês de salário (CLT), além de dezembro, férias e 13º de 2017.

"Procurei tranquilizar a todos, disse que é uma decisão liminar com possibilidade de ser derrubada, e é nisso que vamos trabalhar. Independentemente disso, essa gestão continua até dezembro. Mas óbvio que isso traz intranquilidade. Esse é mais um prejuízo que essa liminar traz ao clube", advertiu Campello, que, na sexta-feira, apresentou ao Conselho Deliberativo a proposta do fundo de investimento IEM de injetar até R$ 80 milhões no clube.

Na Academia de Futebol do Palmeiras, em São Paulo, o técnico Alberto Valentim finaliza a preparação para enfrentar o Paraná, segunda-feira, em Curitiba. Invicto há três rodadas, a equipe aposta na própria evolução e na volta do atacante Maxi López para encerrar o jejum de vitórias fora de casa no Brasileiro.

 

Você pode gostar
Comentários