Rio - O fim da invencibilidade de 13 jogos, na derrota de 2 a 0 para a Cabofriense, em Cariacica, expôs a crescente insatisfação do torcedor do Vasco. As críticas das redes sociais ganharam vozes no Estádio Kleber Andrade pela queda de rendimento na Taça Rio. Substituto de Maxi López, liberado para uma audiência em Milão, na Itália, Ribamar tem sido um dos mais contestados e vaiados. Nesta quarta-feira, às 21h30, no Raulino de Oliveira, contra o Resende, o camisa 9 deve ganhar mais uma chance para aliviar a cobrança sobre si e sobre o Vasco.
Os 126 quilômetros que dividem o Rio de Janeiro de Volta Redonda não serão suficientes para diminuir a pressão do torcedor. A reação em Cariacica mostrou que a paciência está curta com Alberto Valentim. Com o respaldo da diretoria e dos jogadores, o treinador não se abete com as vaias e tem consciência que a resposta precisa ser dada dentro de campo.
"Não dá para falar em vaias injustas. O torcedor nos apoia até o fim, nos ajuda. Temos conversado para a cada dia mais melhorar. (...) Peço que continuem nos apoiando. A torcida do Vasco é gigantesca e sabemos a força que tem", disse Lucas Mineiro.
Ribamar 'custou' emprego no Egito
Entre as opções táticas e preferências por jogadores que têm desagradado torcedores do Vasco, a insistência em nomes como o de Ribamar colocaram Alberto Valentim em rota de colisão com a arquibancada. Revelado pelo Botafogo, o atacante, de 21 anos, teria o estopim para a demissão do treinador do Pyramids FC, do Egito, após três meses.
Ao recusar o pedido de barração de Ribamar feito xeque e presidente do clube, Turki Al-Sheikh, o treinador acabou perdendo a queda-de-braço, no último atrito que teve com o dirigente. Com um gol em 11 jogos, Ribamar precisa mostrar serviço para conquistar a confiança do torcedor.
