Por LUCIANO PAIVA

No que depender da vontade do Vasco, a primeira partida da decisão do Campeonato Carioca, no próximo domingo, às 16h, será no Estádio Nilton Santos. Na tarde desta segunda-feira, o presidente do Gigante da Colina, Alexandre Campello, enviou à Ferj um ofício pedindo que o local da partida seja confirmado para a casa do Botafogo.

A expectativa da diretoria do clube de São Januário é que a Federação do Rio dê o seu posicionamento nesta terça-feira. Caso o Clássico dos Milhões seja confirmado para o Nilton Santos, a divisão de torcidas não irá se alterar: 50% a 50%. Ainda ontem, uma reunião entre os cartolas do Vasco e do Botafogo aconteceu para tratar de questões relativas ao aluguel do estádio e como será a operação de venda de ingressos.

Por ter a melhor campanha na classificação geral (27 pontos contra 23), o Rubro-Negro tem o direito de escolher se exercerá o seu mando de campo na primeira ou segunda partida. Sendo assim, é bem provável que o Flamengo opte pela finalíssima no Maracanã.

A posição do Vasco é uma clara retaliação à decisão do Governo do Rio de entregar a gestão do Maracanã ao Flamengo e ao Fluminense por 180 dias. Campello não aceita que o estádio seja administrado apenas pela dupla Fla-Flu, pois entende que todos os quatro grandes deveriam estar envolvidos na gestão.

O Rubro-Negro, por sua vez, também já foi comunicado do posicionamento do Vasco. Na Gávea, a manobra do adversário é vista apenas como 'birra'.

Empresário nega culpa de Thiago Galhardo

Após a dispensa do meia Thiago Galhardo, o empresário Flávio Trivella chegou ao Rio para tratar da rescisão do jogador, cujo vínculo iria até dezembro deste ano, mas foi afastado pela diretoria. "Fui pego de surpresa. Thiago é uma pessoa maravilhosa. Não foi pivô de greve nenhuma. Trinta homens se reuniram com a diretoria, se alguém vazou sobre a reunião tinha que dar a cara a tapa e ser homem. Colocar o Thiago como bode expiatório é inadmissível", disse o agente à Rádio Tupi.

Uma opção foi do clube

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o diretor Alexandre Faria foi firme ao dizer que o desligamento de Thiago Galhardo não teve qualquer relação com o vazamento de informações. Segundo o dirigente, no entanto, o real motivo não foi revelado. " É uma opção do clube, uma relação normal entre patrão e empregado. Aconteceram algumas coisas internamente que não nos agradaram. Conversamos com o Thiago e com o representante dele. Vamos tratar internamente, como deve ser", destacou.

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