Rio - O delicado momento do Vasco não se limita à lanterna no Campeonato Brasileiro. Nesta sexta-feira, a diretoria quitou um mês de salário em atraso para os jogadores, mas ainda deve um vencimento e dois de direito de imagem. Os demais funcionários continuam dois meses sem receber e, como de costume, tem contado com a ajuda financeira de alguns atletas e conselheiros do clube.
A medida de emergência evita o terceiro mês de atraso de pagamento registrado na carteira de trabalho e, consequentemente, possíveis ações na Justiça visando rescisões unilaterais por parte dos atletas. Na tentativa de contornar a crise financeira, o presidente Alexandre Campello tenta a aprovação, nos Conselhos de Beneméritos e Deliberativo, de um empréstimo de R$ 30 milhões para pagamento de salários e fluxo de caixa. Como garantia, o clube apresentará cotas de direitos de transmissão de TV.
Publicidade
O conturbado ambiente político na Colina não favorece as ações da atual gestão. Em outubro de 2018, a diretoria conseguiu a aprovação para captar R$ 38 milhões em empréstimo, mas só conseguiu R$ 20 milhões, em meio ao risco de uma nova eleição presidencial.
