Ribamar tenta se livrar da marcação: o atacante do Vasco teve ótima chance de gol, mas não a aproveitou - Filipe de Andrade/Estadão Conteúdo
Ribamar tenta se livrar da marcação: o atacante do Vasco teve ótima chance de gol, mas não a aproveitouFilipe de Andrade/Estadão Conteúdo
Por O Dia
Florianópolis - O gelado vento na Ressacada contribuiu para que torcedor algum adormecesse na arquibancada. O sonolento empate entre Avaí e Vasco, por 0 a 0, foi ruim, mas o resultado nem tanto para os cariocas, que, agora com 28 pontos, administram a 'gordura' que o distância do Z-4, ainda habitado pelo Avaí, penúltimo colocado.
Na iminente saída de Alberto Valentim, que negocia com o Botafogo, o Avaí começou melhor, mas não conseguiu se impor à altura de quem necessita urgentemente vencer para deixar a zona de rebaixamento, levando perigo apenas nas bolas aéreas.
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Com três vitórias nos últimos cinco confrontos como visitante, o Cruzmaltino teve espaço para contra-atacar, porém, faltou sintonia ao trio ofensivo. Ainda assim, Rossi e Talles Magno fizeram duas boas jogadas pelo lado e foi só.
Depois de o Avaí perder dois jogadores machucados no primeiro tempo - Jonathan e Iury -, o Vasco voltou do intervalo com a baixa de Raul, com dores musculares. Andrey herdou a vaga do volante. Apagado, o xodó Talles deu lugar a Felipe Ferreira.
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Coincidência ou não, o Vasco, mais organizado, apresentou uma ligeira melhora no segundo tempo, explorando a fragilidade e o desespero do Avaí. Logo nos primeiros minutos, Richard e Ribamar, cara a cara, desperdiçaram duas chances claras. Na bomba de Caio Paulista de fora da área tentou responder para os donos da casa.
Não foi suficiente. Novamente com Ribamar, com uma cabeçada no travessão e uma finalização desviada pelo goleiro Vladimir, o Vasco aumentou o 'desperdício' de gol, para o desespero de seu torcedor, que ficou com o grito de comemoração preso na garganta.