Ricardo Graça - Rafael Ribeiro/Vasco
Ricardo GraçaRafael Ribeiro/Vasco
Por Lance
Rio - Ainda não se sabe quando a bola voltará a rolar no Brasil. No Vasco, a expectativa é de que, quando isso acontecer, o novo momento do ano seja de mudanças. Com uma nova comissão técnica sob o comando de Ramon Menezes, um antigo sonho da torcida pode se tornar realidade: uma zaga formada pelos canhotos Leandro Castan e Ricardo Graça.

Os números da defesa vascaína foram positivos nesse início de ano, com Werley ao lado do capitão Castan. Entretanto, ainda há desconfiança por parte da torcida. Além disso, o mais jovem disputou o pré-olímpico no início de 2020 com a Seleção Brasileira e retornou com moral. Como foi convocado, Ricardo teve pouco contato com Abel Braga e atuou apenas na derrota por 2 a 0 contra o Fluminense, junto a um time quase todo reserva.

"Vamos precisar de todo mundo e todos vão ter oportunidade de jogar nesse período que eu estou lá. Conheço muito bem as características de todos. Acho que Ricardo e Castan tem condição sim de jogar juntos se trabalhar e treinar. Hoje a zaga é composta por Castan e Werley, mas o Ricardo é um garoto que foi à Seleção Brasileira, está em um momento muito especial dentro do clube, mostrando desde o ano passado uma evolução impressionante, uma qualidade de jogo. Quem escala é o próprio jogador, que precisa entender que tem que melhorar a cada dia", disse Ramon Menezes ao canal "Atenção, Vascaínos".
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Neste ano, o Vasco sofreu 10 gols e teve a defesa furada mais de uma vez em uma partida em apenas dois jogos. Primeiro, contra a Portuguesa, quando Werley acabou sendo o herói e o vilão do jogo, marcando dois gols e falhando em um. O outro foi no clássico com o Fluminense, a última partida antes da paralisação do futebol. Nos dois gols houve falha de marcação defensiva, com Evanilson, primeiro, e Caio Paulista, depois, aparecendo sozinhos.
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Ainda como dupla de Leandro Castan, Werley foi bem no fim de 2018 e chegou a receber propostas para deixar o Vasco, mas recusou. Ele iniciou 2019 como titular, mas acabou perdendo a vaga para Oswaldo Henríquez após a chegada de Vanderlei Luxemburgo. No ano passado, ele fez 29 partidas, somando números como cinco desarmes, cinco faltas cometidas e 282 passes certos.

Juntos, Castan e Ricardo já atuaram quatro vezes. Em uma dessas oportunidades, o mais jovem entrou no segundo tempo como lateral-esquerdo. Em outras duas partidas ele apenas substituiu o camisa 5. Quando os dois estiveram juntos na zaga, o capitão jogou na direita apenas uma vez, contra o Palmeiras, fora de casa, no Brasileiro de 2018.
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