Por MARCELO BERTOLDO

Como um bom vascaíno, Fellipe Bastos acredita em viradas. No jogo e na vida. O status de carta fora do baralho ficou no passado. Dispensado em dezembro de 2019 e recontratado em fevereiro, o volante mostrou que o calibrado pé direito pode ser um trunfo no Vasco no Campeonato Brasileiro. Os dois gols marcados na vitória por 2 a 0 sobre o Sport foram um prêmio para o repaginado Fellipe Bastos.

Boa parte da evolução é creditada a Ramon Menezes. O capricho na cobrança de falta era uma das qualidade do ex-meia e atual técnico do Vasco. Como mentor, Ramon tem cobrado do volante mobilidade e presença ofensiva. Bem condicionado fisicamente, o volante quer provar que pode cumprir a dupla função que era exercida pelo colombiano Guarín. Com 17 gols com a camisa do Vasco, ele celebra a fase artilheira.

"Sei que não é uma coisa rotineira na minha carreira fazer tantos gols como tenho feito. Mas é uma cobrança que Ramon tem feito. De entrar na área, de chutar mais no gol. Usar aquilo que tenho de bom, que é finalização. Treinar bastante falta, que é uma coisa boa que tenho, uma característica minha. Ramon é muito importante pela confiança que ele tem passado para mim", disse Bastos.

Espírito de liderança

Considerado um dos líderes do vestiário, o volante, de 30 anos, promete reconquistar a admiração do desconfiando torcedor, ainda com a lembrança do volante com problemas físicos e irregular. Para permanecer na Colina, topou a redução de salário e foi um dos jogadores que ajudaram os funcionários do clube no auge do atraso no pagamento dos salários.

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