Ramon Menezes - Luciano Belford/Agencia O Dia
Ramon MenezesLuciano Belford/Agencia O Dia
Por O Dia

Com a camisa do Vasco, Ramon Menezes colecionou títulos, com destaque para o Brasileiro de 1997 e a Libertadores de 1998. O início de trabalho na Colina é promissor: invicto, com seis vitórias em sete jogos, 13 gols marcados e apenas três sofridos. O equilíbrio nos números não é a única explicação para a vice-liderança no Campeonato Brasileiro. A evolução tática semeada pelo treinador foi fundamental na classificação na Copa do Brasil.

"O trabalho e o entendimento do trabalho têm sido maravilhosos. Sou um cara muito franco. Fui um ex-atleta, vesti a camisa do clube de uma maneira intensa. Devo muito ao Vasco, e o torcedor vê em mim uma extensão deles aqui dentro. É olho no olho, sinceridade o tempo todo. Fui muito chato lá no começo, de mostrar, de pegar no pé, de falar: 'Vem aqui, vamos posicionar'", disse Ramon.

Na vitória sobre o Goiás, por 2 a 1, no tempo regulamentar, e, 3 a 2, na disputa de pênaltis, o torcedor pôde perceber uma imediata resposta do Vasco às críticas pela falta de criatividade e poder de fogo no empate com o Grêmio, domingo, pelo Brasileiro. A obrigação de vencer o Esmeraldino, após a derrota por 1 a 0, em São Januário, em março, influenciou negativamente o comportamento da equipe em Goiânia.

Sólida, a defesa respondeu bem à pressão. Ricardo Graça e Leandro Castan ganharam o auxílio de um reinventado Henrique. Peça-chave para o equilíbrio do setor, o lateral-esquerdo ganhou projeção com o estratégico posicionamento como terceiro zagueiro. No meio de campo, Andrey e Benítez foram os responsáveis pela chegada da bola ao ataque. O camisa 10, inclusive, teve a melhor atuação desde a chegada na Colina, com dribles, assistência e o primeiro gol. Vinícius, Talles Magno e Cano não balançaram a rede, mas por falta de oportunidades.

"A entrega foi como a gente gosta de ver, tenho certeza de que é como o torcedor do Vasco gosta de ver", disse Ramon.

No clássico diante do Fluminense, amanhã, no Maracanã, pelo Brasileiro, os 'devotos' do Ramonismo terão mais uma chance de ver as inovadoras ideias do treinador em prática.

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