O volante Andrey tenta levar o Vasco à frente: o garoto esteve bem na marcação e se desdobrou em campo - Rafael Ribeiro / Vasco / Divulgação
O volante Andrey tenta levar o Vasco à frente: o garoto esteve bem na marcação e se desdobrou em campoRafael Ribeiro / Vasco / Divulgação
Por MARCELO BERTOLDO

Santos - Com oito desfalques, sendo cinco jogadores diagnosticados com o novo coronavírus, o 'Ramonismo', mais uma vez, foi colocado à prova no confronto com o Santos. No empate em 2 a 2 com o Santos, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, o Cruzmaltino, com gols de Fellipe Bastos e Cano, artilheiros do time com quatro gols, mostrou força para se manterem terceiro lugar, com 11 pontos, no jogo em que o VAR corrigiu dois possíveis erros, no impedimento de Bastos e no pênalti de Alison.

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Os problemas não acovardaram o Vasco. A finalização de Cano no travessão, com segundos de bola rolando, foi o cartão de visita de respeito. Com três volantes — Juninho, Fellipe Bastos e Andrey —, a equipe apostou numa formação compacta para não perder território no meio de campo e não deixar a bola chegar em Soteldo e Marinho. A estratégia, no entanto, não surtiu efeito por muito tempo.

O Santos ganhou terreno. A falta de velocidade na transição no meio de campo cruzmaltino acabou isolando Cano. Aberto pela esquerda, o estreante Ygor Catatau até foi boa opção, mas foi anulado pela dupla e, às vezes, tripla marcação. O espaço que faltou para o atacante ex-Madureira sobrou para Soteldo para se livrar da marcação do próprio Catatau e cruzar para Lucas Veríssimo, de cabeça, abrir o placar, aos 20 minutos.

O Vasco não perdeu a cabeça com o revés no placar e administrou a pressão santista. A resposta veio na bola parada. Fellipe Bastos, de primeira, aproveitou a bola resvalada por Catatau para empatar, aos 40. O gol, no entanto, só foi validado cinco minutos depois pelo VAR.

O belo gol de falta de Marinho, aos 13 do segundo tempo, parecia indicar que o Vasco não teria força para reagir mais uma vez. Na raça, na camisa, os 'devotos' do 'Ramonismo' em campo não se entregaram. O VAR confirmou o pênaltin toque de mão de Alison. Com categoria, Cano converteu a cobrança, marcando seu quarto gol no Brasileiro.

Ribamar entrou bem e explorou a força física no contra-ataque e teve pelo menos duas boas chances. Na melhor, passou para Carlinhos, que quase garantiu a vitória nos acréscimos. 

 

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