Na cabine do VAR, árbitro Heber Roberto Lopes aponta irregularidade: cena comum a partir de agoraLucas Figueiredo/CBF

Rio - Após o VAR não funcionar conforme deveria no empate entre Vasco e Brasil-RS, a empresa que opera o serviço negou que houve qualquer erro tecnológico. Segundo o Gerente da Sportshub, Flavio Porto, a tecnologia funcionava perfeitamente no momento da checagem do gol de Daniel Amorim.
"Isso, realmente, eu não posso falar porque esses esclarecimentos serão fornecidos pela CBF. A gente está ali para prover a tecnologia. A gente não faz o VAR, quem faz o VAR são os árbitros. Mas não houve problema tecnológico. Você sabe que o VAR trabalha com a imagem que é fornecida pelo “Broadcaster” (transmissora da partida), então, de repente, essa imagem pode não ser conclusiva. Tem diversos fatores tecnológicos e técnicos. É isso que deve ser melhor explicado. E a explicação é bem tranquila. Mas devem fazer pessoalmente, inclusive, para a diretoria do Vasco. São casos que vão acontecer, não tem jeito. O VAR não vai conseguir resolver 100% das questões", disse Flávio Porto em entrevista ao "ge.com"
Criada em março do ano passado, a empresa iniciou atividades com o VAR recentemente depois de fechar parcerias com outras empresas, como a portuguesa Mediapro. A Sportshub chegou a fazer jogos do Campeonato Carioca e desistiu há poucos dias de fazer as partidas do Brasileiro Feminino.
A licitação para operar na Série B foi vencida pela Sportshub, que ofereceu um preço por jogo 42% menor do que é cobrado pelo Hawk-eye, empresa que presta o serviço da Série A. Hawk-Eye, empresa da Sony Brasil, está contratada pela CBF até 2022 para a divisão principal nacional e outras competições, como a Copa do Brasil.