Rio - A diretoria do Vasco chegou a pedir bom senso à CBF na escolha da nova data do jogo contra o Náutico, adiado para o dia 6 de junho por causa da greve da Polícia Militar de Pernambuco. Mas, enquanto os dirigentes queriam o duelo para depois da Copa do Mundo — para contar novamente com o goleiro Martín Silva, convocado para a seleção uruguaia —, o técnico Adilson Batista viu vantagem na nova data. Ele ganhou mais tempo para trabalhar o time e ainda vai contar com a volta de alguns atletas que estavam machucados.
Se o jogo fosse neste sábado, Pedro Ken e Edmilson não teriam condições de atuar os 90 minutos. O zagueiro Rodrigo nem seria relacionado. No dia 6, porém, o trio estará confirmado em campo. Afinal, Adilson já contará com mais opções contra o Sampaio Corrêa, terça-feira.
“Ganhei mais dias para recuperar alguns jogadores e aguentar a sequência até a parada para a Copa. Já estamos pensando no Sampaio Corrêa, mas esse tempo também foi importante para a volta de algumas peças”, disse Adilson. O zagueiro Rodrigo está vetado para terça-feira.</CW>
O diretor-executivo, Rodrigo Caetano, também falou sobre o adiamento da partida contra o Náutico, que será no Estádio dos Aflitos e não na Arena Pernambuco, onde estava marcado. O dirigente defendeu a CBF e a Federação Pernambucana pela decisão.</CW>
“O jogo atrasado pode prejudicar o nosso objetivo de atingir o primeiro lugar antes da Copa. Mas a CBF e a Federação de Pernambuco tomaram uma decisão muito prudente. A falta de segurança é uma questão que foge do alcance de todos nós”, completou.
