Rio - O domingo do torcedor vascaíno será diferente. Aquele que acordar tarde corre o risco de perder o jogo do time de coração. Afinal, às 11h, pertinho da hora do almoço, o prato principal é ver o Vasco encarar o Figueirense, hoje,, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis, em busca da reabilitação após a estreia decepcionante (0 a 0) contra o Goiás, que não foi bem digerida pela torcida.
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Para ‘madrugar’ em campo, os jogadores sofreram algumas mudanças na rotina: nada de videogame e nem as famosas resenhas até altas horas. O cochilo pós-almoço também foi proibido após o treino de ontem para que não atrapalhasse o sono noturno.
O horário do café da manhã foi antecipado em duas horas e até o cardápio ganhou o reforço de muito carboidrato. A estratégia adotada pelo Centro Avançado de Prevenção, Recuperação e Rendimento Esportivo (Caprres) serve para uma adaptação do time ao horário inusitado da partida, para que os atletas não tenham problemas físicos.
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Se fora de campo o planejamento foi seguido à risca, dentro dele o técnico Doriva cobra mais atitude e atenção de seus comandados após a conquista do Carioca. “A vitória traz um conforto, mas a gente tem combatido isso e alertado os atletas. Todos estão conscientes de que precisam retomar a atenção. Às vezes podemos achar que a vitória virá da maneira mais fácil, mas não é verdade”, diz o treinador.
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“Vimos isso contra o Cuiabá (pela Copa do Brasil), quando buscamos o empate no último minuto. Por tudo isso, vamos precisar estar mil por cento contra o Figueirense. Temos a missão de vencer e precisamos dar um algo a mais”, acrescentou Doriva, que contará com Dagoberto, que ficou fora do jogo do meio de semana pela Copa do Brasil e treinou separadamente dos companheiros, na busca pela primeira vitória no Brasileiro.
Parceria pode tirar centro científico do papel
Um dos principais projetos do presidente, Eurico Miranda, para o futebol do Vasco, o Centro Avançado de Prevenção, Reabilitação e Rendimento Esportivo, o Caprres, deve finalmente ganhar um espaço físico em São Januário.
Sonho do coordenador científico do clube, Alex Evangelista, a construção do local faria parte da parceria com a Ambev, que já investe na estrutura do clube e está perto de renovar o contrato.
Atualmente, os equipamentos importados utilizados pelo Caprres são divididos nas salas do departamento médico e de musculação da Colina. A ideia, entretanto, é a estrutura para um espaço de 600m².
