Por sarah.borborema

Rio - Na última quarta-feira o zagueiro Rodrigo resolveu abrir o jogo sobre a sua saída do Vasco. As declarações do jogador, sobre os motivos que encaminharam sua despedida do Cruzmaltino, não foram bem recebidas em São Januário. Nesta quinta-feira, o diretor de futebol Anderson Barros se posicionou sobre a polêmica levantada pelo atleta.

Rodrigo deixou o Vasco e agora defende a Ponte PretaErnesto Carriço / Agência O Dia

"Achei que a postura que o profissional teve ontem foi desrespeitosa e deselegante. (Rodrigo) Não tinha o direito. Muitas coisas colocadas não são verdadeiras. O Vasco está acima de tudo. Eu não me importo com este tipo de posicionamento, apenas com o que estamos fazendo, com o que acreditamos que é o melhor para o clube. Repito, a definição do processo é muito clara. O departamento de futebol encaminha, com a participação ou não da vice-presidência e logo em seguida (a situação) é colocada à presidência", disse.

Em entrevista ao 'Globoesporte.com', Rodrigo afirmou que sua demissão foi um pedido do diretor de futebol e do técnico Milton Mendes. O zagueiro ainda falou sobre a situação do ex-companheiro Nenê que, segundo ele, está perto de seguir o mesmo caminho e deixar o Vasco.

Anderson Barros esclareceu que a presença de Nenê no banco de reservas foi uma decisão técnica e que não tem relação com o futuro do jogador na Colina.

"Temos mostrado claramente que todas nossas decisões são primeiramente comunicadas ao atleta. No caso específico do Nenê, ele é um ídolo do clube, construiu isso nos últimos anos. Qualquer decisão relacionada ao Nenê nunca partirá do Vasco da Gama. O Vasco o mantém no elenco normalmente, trabalha como qualquer outro atleta. (a saída dele do time) Decisão que cabe exclusivamente ao treinador", concluiu.

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