Rio - Se não bastasse o fato de perder seis mandos de campo, o presidente Eurico Miranda e a CBF terão que dar explicações ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e à 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Consumidor sobre supostas violações às normas do Estatuto do Torcedor.
Depois de uma denúncia sobre a presença constante de integrantes de organizadas entre o quadro de seguranças do clube, foi instaurado na última segunda-feira inquérito civil para apurar a responsabilidade sobre a comercialização de ingresssos e a segurança de torcedores em São Januário.
De acordo com o inquérito, caso as violações sejam comprovadas, é possível até a aplicação de uma medida judicial para a destituição dos dirigentes envolvidos, como previsto no Estatuto do Torcedor. O presidente Eurico Miranda e a CBF terão até dez dias para se pronunciar sobre as acusações.