O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, está no centro da polêmica sobre a vacinação contra covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos Marcelo Camargo/Agência Brasil

Marcelo Queiroga Valter Campanato/Agência Brasil
Nesta quinta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo federal autorizará a aplicação de vacinas contra a Covid-19 em crianças apenas sob a prescrição de um médico. Hoje, o ministro Ricardo Lewandowski determinou que o governo explique em cinco dias como chegou a essa decisão. A informação foi adiantada pela CNN Brasil. 
A ação foi uma iniciativa do partido Rede Sustentabilidade para entender a necessidade do médico precisar prescrever vacina contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, além de um "termo de consentimento livre esclarecido".  
Desde o dia 16 de dezembro o uso de imunizantes da Pfizer está liberado pela  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicado em crianças dessa faixa etária no Brasil. 
O governo federal vem adiando o início da vacinação. O presidente Jair Bolsonaro se colocou contrário à autorização em diversas ocasiões e chegou a dizer que queria divulgar os nomes dos técnicos da Anvisa que autorizaram a aplicação das doses.
"O documento que vai ao ar recomenda a vacina da Pfizer. Nossa recomendação é que não seja aplicado de forma compulsória. Essa vacina estará vinculada a prescrição médica, e a recomendação obedece às orientações da Anvisa", disse Queiroga.
A determinação vem após um pedido do próprio Lewandowski para que o governo federal se manifestasse sobre a vacinação contra a Covid-19 de crianças entre 5 e 11 anos dentro de 48 horas.
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