Primeira exibição da Mostra de Filmes Etnográficos de Cultura Popular vai até domingo (18/07) na Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres
A produção de estreia é o filme da região amazônica "O Barco do Mestre" que conta o universo ribeirinho dos "fazendores de barco" da foz do rio Amazonas
Primeira exibição da Mostra de Filmes Etnográficos de Cultura Popular vai até domingo (18/07) na Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres - Foto: Divulgação
Primeira exibição da Mostra de Filmes Etnográficos de Cultura Popular vai até domingo (18/07) na Casa de Cultura Heloísa Alberto TorresFoto: Divulgação
Maricá - A Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres exibe até este domingo (18/07), o primeiro filme da Mostra de Filmes Etnográficos de Cultura Popular. Fruto da parceria entre a Prefeitura de Itaboraí com o Museu do Folclore e o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular mais a Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro (ACAMUFEC), o festival levará filmes nacionais que ressaltam a importância da Cultura Popular no Brasil.
A produção de estreia é o filme da região amazônica “O Barco do Mestre” que conta o universo ribeirinho dos “fazendores de barco” da foz do rio Amazonas. Da comunidade do Elesbão no Amapá às cidades de Breves, Vigia e Abaetetuba no Pará – principais polos desse fazer artesanal – o documentário apresenta aos espectadores carpinteiros e mestres como o Seu Silas e Grilo, hábeis artesãos e personagens de uma história que eles temem estar chegando ao fim.
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"A cultura popular é algo que nasce com a gente, que nos faz olhar para trás e pensar num futuro, vendo o que pode ser resgatado e valorizado. É a identidade de um povo e sem essa identidade é impossível haver história. Vemos isso desde uma música, da letra de uma canção, de um samba, de ricos e pobres, diplomados e analfabetos. Por isso ela não deve ser jamais desprezada, mas sim muito bem valorizada, sempre resgatando nossas raízes, o saber e o fazer popular, os vocabulários presentes em religiões afrodescendentes, as manifestações culturais como a capoeira, a folia de reis e outros movimentos que infelizmente vêm se perdendo com o tempo. Mas que através do nosso esforço e empenho, somados com a atual gestão, passarão a ser valorizados e resgatados como em projetos como esse”, disse Alan Mota subbsecretário de Cultura e Gestor da Casa de Cultura Heloísa Alberto Torre.
Ao todo serão exibidos 13 filmes da mostra que ficarão em cartaz por 15 dias na Casa de Cultura, no Centro, até janeiro de 2022. Todas as produções selecionadas apresentam a marca da diversidade do patrimônio cultural imaterial brasileiro. Para acompanhar o festival é necessário reservar a vaga na sessão pelo número de WhatsApp (21) 98958-8727. São 11 sessões semanais que acontecem sempre de terça à quinta-feira (10h e 15h), sextas-feiras e sábados (10h, 15h e 19h) e aos domingos (10h e 15h).
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A capacidade do público das sessões está reduzida em 12 pessoas por sessão. Todas as normas de distanciamento social para contenção da pandemia da Covid-19 estão sendo respeitadas. O uso de máscaras de proteção facial e álcool gel são obrigatórios.
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