Parte do grupo foi de van, parte de Înibus e depois metrÎ: protesto leva em consideração empregos e segurança sanitária dos alunos - Arquivo pessoal - VerÎnica Silveira
Parte do grupo foi de van, parte de Înibus e depois metrÎ: protesto leva em consideração empregos e segurança sanitária dos alunosArquivo pessoal - VerÎnica Silveira
Por Jupy Junior
ITAGUAÍ - O Grupo de Ensino Professor Pica Pau, escola particular com unidades em Itaguaí, Muriqui (Mangaratiba) e Recreio (RJ) levou professores e diretora - Claudia Cabral – até a Assembleia Legislativa do Rio de janeiro (Alerj) para participar de uma manifestação contra a paralisação das aulas presenciais em virtude do coronavírus. Foram 18 pessoas vestidas com o uniforme da escola. Portavam faixas, cartazes (“queremos trabalhar”) e uma bandeira do Brasil.
A professora Verônica Silveira, que integrava a comitiva itaguaiense, explica o motivo do protesto: “Muitas crianças passaram a frequentar parques, shoppings e praças, que estão liberados, e isso não vem se refletindo em aumento de casos. As escolas particulares estão capacitadas para receber os alunos com segurança, não vai ter aglomeração. Até mesmo os pais pedem o retorno das aulas presenciais”, conta Verônica.
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ESCOLAS FALINDO
Sobre a classe, a professora afirmou: “Professores de escola pública continuam recebendo seus salários, trabalhando ou não. Só que os das escolas particulares, não. Estamos com salários reduzidos, as escolas estão fechando, muitas delas tradicionais, que atuam há 20 ou 30 anos no mercado, estão fechando suas portas porque estão sem condições de pagar professores e funcionários. Muitos profissionais estão sendo demitidos. Viemos lutar por isso”, explicou.
Verônica lembrou ainda que muitos professores continuam atuando alternativamente a distância, em plataformas online. Mas ela reforçou a ideia de que a abertura das escolas particulares, além de segura, é necessária para o bem do sustento e da manutenção de empregos de profissionais da educação.
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Diretora do Grupo Escolar, Claudia Cabral comenta: “Cursos e várias atividades coletivas já foram liberados, está na hora de liberarem as escolas particulares também. Sou a favor da vida e também ao direito de abrir as portas da minha empresa e deixar que o meu cliente, que é o responsável pelo aluno, decida pelo retorno”.