Nesta quinta-feira (14), além do plantio de mudas, a equipe também realizou a erradicação de espécies exóticas. "A retirada desse tipo de planta, como é o caso das casuarinas e Acácia Mangium, se faz necessário uma vez que elas competem com as nativas, já que não pertencem originalmente a esse tipo de ecossistema. Por isso, a importância desta etapa no trabalho de reflorestamento", explica a engenheira florestal da Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade, Alessandra Veloso.
A ação acontece como medida compensatória em virtude das obras de duplicação da RJ-106, já realizadas. A expectativa é que, com o passar dos anos e o crescimento das espécies nativas que estão sendo plantadas como Pau-Brasil, Palmito, Pitanga, Ipês Amarelo, Roxo e Branco, dentre outras, o espaço também seja aproveitado como um lugar de convívio social.
"Teremos um bosque com uma grande diversidade de espécies nativas. Os ganhos ambientais são inúmeros, como o controle de erosões, preservação da fauna, melhoria do microclima local, e proteção de nascentes e outras faixas marginais. Além da Lagoa, a área também abrange o Canal do Mulambo, que sai do Novo Cavaleiros", acrescenta Alessandra.
Após o plantio das mudas, a área será cercada a fim de que as espécies possam se desenvolver, para que, então, o espaço seja liberado para a circulação de pessoas.