Defesa Civil reforça a necessidade de que se mantenha a distância das áreas interditadasFoto: Douglas Smmithy
Segundo o boletim, 72 imóveis foram interditados, incluindo sete casos de desabamentos parciais ou totais. Felizmente, não houve registros de feridos ou fatalidades. A erosão da pista resultou na queda de cinco postes e deixou sete pessoas desabrigadas, além de 195 desalojados. Atualmente, o número de desabrigados reduziu para 4, com 3 encaminhados para aluguel emergencial.
As famílias desalojadas estão sendo assistidas no ponto de apoio na Praça da Fronteira. As equipes trabalham para agilizar o processo de aluguel emergencial, com valor máximo de R$ 990,00, garantindo moradia segura para todos. É importante destacar que esses desalojados assinam um Termo de Autorização de Demolição (TAD) de seus imóveis, já interditados anteriormente devido ao avanço da água, e eram de moradores resistentes à transferência.
A Prefeitura de Macaé deu início aos trâmites para elaboração de estudo técnico e ambiental visando encontrar uma solução definitiva para conter a erosão costeira no trecho afetado. O pedido foi formalizado em reunião com pesquisadores da UFRJ, Ministério Público Estadual e outros órgãos. Os estudos serão realizados em parceria com o Instituto Politécnico e o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM), coordenados pelo Centro Multidisciplinar da UFRJ em Macaé.
A Defesa Civil reitera a importância de evitar áreas interditadas e permanecer alerta. Em caso de necessidade, os contatos com o órgão podem ser feitos pelos números 199 ou (22) 2762-0600, além do WhatsApp: (22) 99103-4275. O Corpo de Bombeiros também está disponível para assistência pelo 193 ou 2796-0047.
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